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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O INESQUECÍVEL TOBOGÃ DOS ANOS 70.


"Ah!
Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro
Jornal, TOBOGÃ
Eu acho tudo isso um saco...”
(Ouro de tolo- Raul Seixas)

Ah! Grande Raul... Dar pipoca aos macacos, concordo. Super chato! Mas escorregar  num Tobogã em plena década de 70 era um barato total. Falo sério! Rolava um “barato” meeeeesmo. Uma descida insana com direito a medo, frio na barriga e vômitos no final.... Eu mesmo, saía de lá tonto e vendo luzes coloridas piscando. E olhem que eu só tinha oito prá nove anos... Enfim, Tobogã era um escorrego gigantesco com ondulações sinuosas em sua rampa. Alto pra dedéu!!! E prá descer era super simples... Você sentava num tapete ou saco de estopa  (por vezes  sujo e/ou fedendo a xixi), levava um empurrão de quem não conhecia e descia tobogã á baixo... Eu adorava!!!! O Tobogã tornou-se uma febre nacional na década de 70. E na maioria das grandes capitais brasileiras existia sempre um Tobogã montado, fosse numa praça, num parque ou jardim zoológico. Pois acreditem! Os Tobogãs já foram sinônimo de avanço, desenvolvimento e modernidade. E deu status de “cidade próspera” às capitais que os acomodava. Aqui no Recife existia um Tobogã em plena rua da Aurora. Ele ficava às margens do capibaribe... Era nele que eu e meus irmãos nos esbaldávamos nos finais de semana. Atenção Caríssimos e Caríssimas... Não confundam o inesquecível Tobogã dos anos 70 com o Toboágua dos parques aquáticos de hoje. Pois ambos, ao meu ver,  possuem histórias e singularidades beeeem distintas.