.

.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

VOCÊ VAI CONTINUAR ILUMINANDO NOSSAS VIDAS...

Ontem assistimos ao filme “You Light Up My Life” (1977) pela ultima vez. E juramos nunca mais rever esta fita e muito menos, escutar a musica - “a sua, a nossa musica” - Esse foi o jeito tosco que encontramos para não destruir o abrigo que inventamos para nós. Já aceitamos o fato, mas é muito difícil admitir que você tenha sido finita para todos nós. É que vai ficar faltando uma parte da gente, sabe... Este foi o primeiro filme que assistimos juntos. Todos nós... Lá no antigo Cine Veneza. E depois, quantas e quantas vezes reprisamos esse mesmo filme nas nossas casas? Perdemos a conta, né? Ele sempre será um marco em nossas vidas... “Você ilumina minha vida” (“You Light Up My Life”), e continuará iluminando a vida de todos nós, onde você estiver... Essa Musica possui tua marca, ela fluía de tua garganta como um bálsamo para nossos ouvidos. 
Assim que o filme terminou, apostamos no silencio e pensamos unicamente em você, que tanto entoou essa melodia para nós. Pensamos no muito de tantas coisas que vivenciamos, das loucuras registradas nas imagens que vão além das fotografias, dos álbuns na estante e da memória no computador. Fotos com movimentos, falas, sons e musicas, risos, trejeitos, sabores, cheiros... Cena que nenhum filme mostra e que só se reconstrói na nossa imaginação. O tempo vai ter que suavizar você em nossas vidas, mostrando novas dimensões e novas cores. Mas o que fica é uma só verdade... Você continuará iluminando nossas vidas!


Postagem dedicada à nossa saudosa Tête (Tereza Gusmão), que partiu faz uma semana.... De teus amigos: Luciano, Rose, Edu, Dalva e eu, Dhotta! Que tanto te amei... 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

AS BOLAS QUE FIZERAM PARTE DAS NOSSAS VIDAS...

 
Nunca fui um primor de criancinha graças a Deus... E minha mãe - felizmente - teve que se acostumar com o meu jeito espontâneo. Era um chato, metido e porque não dizer, bastante sincero. Sincero o suficiente para não levar desaforo para casa. Eu comentava tudo o que me desagradava e, confesso, adorava brincar e tirar onda. Contudo, sem perder a classe (as vezes!) e a educação. Certa vez fui a um aniversário de um de meus melhores amigos da escola, um cara super tímido e bem educado... Eu, juntamente com Zé Junior (outro amigão da escola), ficamos de olho nos presentes que o menino ganhava. Que coisa feia, né! Eu sei... Mas e daí, já passou tanto tempo e ninguém tem mais nada a ver com isso. Enfim, não tiramos o olho da caixa de presentes... E para nossa surpresa! Só eu contei onze bolas que o garoto ganhou. Zé Junior contou doze bolas... Agora me digam, sinceramente. O que um garoto vai fazer com doze bolas ganhas num aniversario de 07 anos, se nem irmã caçula ele tinha... Absurdo! Mas parece que na década de 70 o presente mais fácil e mais em conta era uma bola. E todo aniversário era a mesma coisa, fosse de quem fosse, tinha que haver ao menos uma ou duas bolinhas de presente. Agora imaginem vocês, uma criança de 07 anos no dia de seu aniversário, cheia de expectativas para abrir os presentes... E de repente a cada presente que ele abria era uma bola atrás da outra. Nem queiram imaginar a cara do coitado do meu amigo agradecendo... “Obrigado fulano, é linda”; “Ôxe! Nem precisava se incomodar”. “Era o que eu queria realmente”... Mentira! O menino, coitado, era muito educado. Foi ai que eu me intrometi sem ter nada a ver com a história... É que teve uma mãe de um dos convidados que mandou o filho entregar o presente (mais uma bola, lógico!) e ainda pediu para o filho dizer: “Minha mãe mandou dizer que você nem ligasse, porque era só uma lembrancinha, uma besteirinha de nada, viu.” Daí eu não me aguentei...  Peguei a bola que nem minha era, e disse: É mesmo? Uma besteirinha de nada, e é?... Então tá. Dei um bicão na bola que ela foi bater na outra esquina ainda enrolada com papel de presente e tudo. Ah! Tenha dó... Coitado do meu amigo!!! 12 bolas, uma para cada mês... Quando cheguei em casa levei uma pisa e tive que pagar um outro presente pro meu amigo, mas evitei dele ganhar mais uma bola... Ora bolas! Daí minha mãe comprou uma lancheira "arretada" para ele, era da série "perdidos no espaço". Ele adorou o novo presente e até hoje somos grandes amigos. Né, Carlinhos...
E já que o assunto são bolas, bolas, e bolas... Vamos relembrar de algumas bolas  da nossa infância?
Essa bola aqui, tadinha... Era a pior de todas! Somente criancinhas desorientadas e abaixo dos 03 anos de idade pediam para a mãe comprar esse tipo de bola... Acho que eram feitas de plástico de cortinas de banheiro e coladas com não sei o que... Comprava-se num dia, e no outro, amanhecia murcha. Eu também já passei por isso. Já tive minha fase desorientada aos 03 anos de idade também,  né?
Eu me lembro que essas bolas eram vendidas em festas de padroeira, São João e nos parques de diversões... Os bebezinhos se "esgoelavam" querendo essas bolas e outras coisas mais. E como essas bolas eram bem baratinhas, tornava-se a melhor opção para calar a boca dos guris.
Ah! Já perceberam o pito e/ou canudo usado para encher a bola?
Uma coisa medonha... Nem Freud e suas fixações fálicas aprovariam tal "canudinho" de sopro. 
E essas aqui? Bolas que não podiam ver um prego ou qualquer outra coisa de ponta nem de longe.. Um estouro só! 
Essas bolas eram bem grandonas. O tipo de bola que só as meninas gostavam de ganhar. O menino que ganhasse uma bola dessa, não pensava duas vezes, ou vendia, trocava, estourava e em ultimo caso, dava para irmã na mesma hora. 
Minha irmã e suas amigas passavam horas brincando com elas... Ficavam em círculo jogando uma para a outra, de mão em mão. Era um joga pra lá, um joga pra cá que não tinha fim. Uma chatice... O bom era quando a bola estourava... Buuuum!  Era tanta da menina chorando, pois nenhuma queria assumir a culpa. Coitada da dona da bola, tadinha. 
Essa bolinha aqui era aquele tipo de bola que se jogava na garagem, na varanda e nos corredores em dias de chuva. Jogar bola na chuva era a mesma coisa que escutar o eco de todas as mães do mundo gritando: Olha a chuva... Acabou a brincadeira! Já pra dentro... Agora! 
Quem não se lembra de pelo menos uma dessas bolas nas décadas de 70, 80 e 90.  Até hoje elas parecem nos dizer: Ei, lembram da gente?  
E as bolas de meias? Quanta saudade... Há quem preferisse jogar sempre com elas. Era fácil de fazer uma Bola de meia ou Bola de trapos, como muitos a chamavam também. Bastava uma ou duas meias de nylon usadas e uma quantidade suficiente de jornal velho amassado para servir de enchimento. Na falta de uma bola oficial, a improvisada bola de meia servia, e como servia.

“Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão”

(Milton Nascimento)


Essa era a bola que levávamos escondido para jogar no pátio da escola. Na minha época era proibido jogar bola na hora do recreio. Imaginem! A criança não podia entrar suja nem suada em sala de aula.  Criança limpa e devidamente fardada era uma questão de "Ordem e Progresso" para o sucesso e futuro da Nação. Coisas da Ditadura dos anos 70... Arg!!!
Ah!  A Bola Dente de Leite... Essa bola sim, dava gosto  ganhar de  presente.
E a bola oficial dos anos 70... Nossa senhora! Era um sonho distante para muitos. Dedico este post a Zé Júnior e a Carlinhos (que continua educado e um péssimo jogador, tanto quanto eu).

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

KIKOS MARINHOS - OS INVASORES DO MAR -

Mas afinal o quem são esses “ETs” antecedentes à saga cinematográfica do Steven Spielberg. Os kikos Marinhos virou uma febre junto a criançada da década de 70. E  o que são realmente essas coisas chamadas de kikos Marinhos... Claro que a maioria da geração Pokemon e sua saga mitológica de excêntricos mangás, não possuem a menor ideia do que seja isso. Calma!! Eu vou explicar.... Os Kikos Marinhos eram uma espécie de kits revolucionários - mega modernos - que você comprava em qualquer banquinha de revista da esquina. Não eram tão caros...  Até que dava pra comprar com parte da mesada. Eles consistiam em dois minienvelopes que mais pareciam àqueles saquinhos tipo ki-suco (um contendo ovos desidratados de um animalzinho marinho fantástico e outro com comidinha para alimentá-los). Vinham embalados num papelão grosso com desenhos muito sedutores dos bichinhos humanoides que garantiam (algum dia, não sei quando!) se tornarem os melhores “pets” jamais vistos nos últimos anos...
Na verdade os tais Kikos Marinhos não passavam de “Crustáceos da Classe Branchiopoda”, mais especificamente, da espécie “Artêmia Salina”. E essa história de transformar ovos de artêmia em brinquedos de criança nasceu nos Estados Unidos nos anos 60. Conhecidos por lá como “Sea-Monkeys” (macacos do mar), eles eram super estranhos, tinham três olhos, quatro antenas, uma infinidade de patas, e dobravam de tamanho a cada dia, deixando as crianças deslumbradas e os pais enlouquecidos. 
Para se criar um habitat propício para os Kikos Marinhos em casa, o procedimento era bem simples. Bastava misturar o pozinho do envelope dentro de um pequeno aquário ou até mesmo em um 01 copo de geleia com água suficiente. Daí, nós, guris abestalhados ficávamos durante dias e dias, semanas e semanas, olhando aquela água parada e esperando os monstrinhos rabudos aparecerem para vir brincar e fazer incríveis performances acrobáticas como nos foi prometido na embalagem dos produtos. O que não acontecia, pelo menos comigo e com alguns colegas meus de escola. O que nunca aconteceu... O que acontecia na verdade era que a água com o passar do tempo ficava esverdeada, fedia a xixi de gato e criava lodo. Minha mãe não pensava duas vezes... “Esta água está podre, fedendo e vai agorinha mesmo pra privada...” E quem era louco de dizer que não.
Mas como todo menino teimoso e birrento, eu não desistia nunca... Queria ver para crer! Certamente a culpa tinha sido minha, vai que eu fiz alguma coisa errada e não deu certo. Daí corria novamente na banca de revista em busca de um novo kit e recomeçava todo o processo, passo a passo.  Na minha época não existia internet e nem porcaria nenhuma, então eu acreditava em tudo... E eu já havia escutado que existia uma menina que era vizinha da avó não sei de quem... Que criava uns Kikos Marinhos enooooormes.  Diziam até que os tais monstrinhos do mar brincavam com ela e tudo mais... Sério! Tinha criança que garantia e jurava de pé junto que já havia visto essa tal menina brincando com os Kikos Marinhos... Ai se eu te pego, hoje... Menina dos infernos! 
A procura por essas criaturinhas foi tanta nos anos 70, que se chegou a acreditar que tais monstrinhos pudessem representar um perigo ecológico, uma vez que, depois de terem sido comercializados por todo o mundo, o descarte indevido desses crustáceos proporcionasse uma invasão da espécie em novos ambientes prejudicando assim as espécies nativas. Uma bobagem insana, né não?... Pois é, mas eu acreditei! 
Atualmente os kikos Marinhos (Sea- Monkeys) ainda são comercializados nos EUA com o mesmo propósito de antes. É que os Kikos Marinhos são criaturinhas extremamente sensíveis e uma vez fora de seu habitat morrem facilmente. E convenhamos meu bem, aqui no Brasil eles foram cultivados de maneira rudimentar, muitas vezes dentro de copos de Geléia... No ano de 2006 os Kikos Marinhos foram relançados pela Editora Panini em kits de criação incluídos com a revista em quadrinhos e bonequinhos lançados com o mesmo nome. Pois é, e mais uma vez não deu certo... Atualmente no Brasil os tais “monstrinhos” e suas propagandas enganosas sumiram do mapa. Mas podem ser encontrados em lojas especializadas de aquário e são vendidos como comida para peixes
É triste para algumas crianças dos anos 70 entenderem que as tais criaturinhas do mar já não possuem graça nenhuma, perderam a credibilidade quando entenderam o que eram simplesmente artêmias (tipo um camarão minúsculo), que servem pra alimentar peixes e que não se  transformam em tais monstrinhos tão sonhados pelas crianças da época. Caso não elabore bem essas questões, procure um analista.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

SERIADO DE TV - BATMAN E ROBIN - DUPLA DINÂMICA (DÉCADA DE 60).

O seriado Batman (ou Batman e Robin) foi um seriado televisivo exibido entre 1966 e 1968, tendo ao todo 120 episódios. O programa era baseado no personagem homônimo dos quadrinhos e narrava a história de uma dupla de heróis que lutava contra o crime “organizado” na divertida cidade de Gotham City. Nossos heróis, cujos nomes verdadeiros eram Bruce Wayne e Dick Grayson, eram sempre auxiliados pelo fiel mordomo Alfred, pelo comissário de polícia James Gordon e pelo Chefe de Polícia O'Hara
Numa quarta-feira, em 12 de janeiro de 1966, o mundo da televisão foi mudado para sempre. Serio! É que estreava no horário nobre da TV americana uma série diferente de tudo que já havia aparecido na televisão. Assim que o seriado entrou nos lares americanos foi um estrondoso sucesso, tanto para os adultos devido aos atores de renome convidados para representar os “temíveis” vilões, como para as crianças que por conta dos... "POW’s, "SPLATT"s", KANUS, SOCK e tantos outros que simulavam as onomatopeias presentes nos quadrinhos. Aqui no Brasil a série também estreou no ano de 1966 pela TV Paulista do Rio de Janeiro...
Toda semana ia ao ar um episódio em duas partes. Os episódios passavam nas quartas e quintas feiras. Durante as primeiras duas temporadas, cada história era mostrada em episódios duplos, ou melhor, em duas partes. Somente na terceira temporada é que surgiram os episódios triplos.
Ao final de cada episódio pairava uma pergunta no ar: "Conseguirá nossos bravos heróis escapar de mais esta armadilha mortal ?" E era sempre assim, no final dos episódios  Batman e Robin eram pegos em armadilhas mortais, e daí eramos aconselhados a "sintonizar amanhã na mesma Bat-hora e no mesmo Bat-canal." Um barato!!!
O seriado estrelado por Batman e Robin possuía um tom “bem comportadinho”, cheio de discursos e bons costumes. Todo muito dentro da lei, afinal de contas... Qualquer deslise dos dois. Tadinhos! Seria uma afronta a moral e as boas tradições da época.
O seriado Batman se tornou um sucesso instantâneo, pois agradou ao público em vários níveis. Tinha ação e suspense que encantava adultos e principalmente, as crianças. O seriado oferecia toda semana algo único e peculiar às tardes e as noites, transformando os episódios num verdadeiro show para a família inteira. 
Vestidos com calças de lycra apertadíssimas e possuidores de uma performance meio que psicodélica, o seriado tirou muito da seriedade que vinha tendo os personagens dos quadrinhos e deu um ar mais super soft. O bom foi que o mesmo aconteceu também com os vilões do seriado. Tudo era inovador... Também pudera, né meu bem! O próprio Robin usava botinhas verdes que mais pareciam botinhas dos contos de fada ou do universo encantado dos duendes...  
Logo após a estréia da série ir ao ar no Brasil e em outros países, várias crianças ficaram feridas, querendo "voar" feito o Batman. Atiravam-se para fora das janelas se achando o próprio homem morcego. Daí um anúncio feito por Adam West, vestido de Batman, foi filmado para desencorajar as crianças a não praticar tal comportamento, e deixou claro que ele próprio não poderia "voar". Que bonitinho né não? Sei...
Na terceira temporada da série, com a chegada da nova heroína Batgirl para compor um trio de forças contra a bandidagem, uma nova transformação ocorreu nos episódios da série, desde os créditos da abertura, contendo o nome de Yvonne Craig e também mostrando a Batgirl em sua impecável motocicleta toda incrementada.
Aqui no Brasil a série foi apresentada pela primeira vez na extinta TV Paulista, canal 5, de São Paulo (depois adquirida pela TV Globo/RJ). Ela foi a responsável por comprar os direitos de exibição e apresentar a série ainda no ano de 1966. Os episódios foram exibidos inicialmente em preto e branco, as terças e quartas-feiras, às 20h30. Logo depois, a série estreou no Rio de Janeiro pela TV Globo, sendo exibida inicialmente à noite e passando para as 17h20, dentro do programa "Roda Gigante", que também exibia Os Três Patetas e o Super-Homem, com George Reeves. Após sua saída da TV Globo, Batman passou pela TV Record (1969), TV Rio, TV Bandeirantes (1972) e TV Tupi (1975). No início dos anos 90, Batman voltou pela TV Gazeta de São Paulo, pelo canal Fox (2000), Fox Kids (2003), FX (2005) e TCM (2004 e 2009). E mais recentemente pelo canal 21. Aquela coisa, vira e mexe vem sendo reprisada por alguma outra emissora..
Geeente! E o que dizer dos créditos de abertura do seriado, contendo os nomes dos principais astros do espetáculo em forma de uma animação, com muitas cores e criatividade, utilizando para isso diversos desenhos muito semelhante aos dos comics, contendo várias cenas de lutas, efeitos onomatopaicos como SOCK!, POW!, entre outras... Além, naturalmente da narração dos artistas/personagens do espetáculo, realizadas originalmente pelo produtor executivo William Dozier, e o famoso tema musical.
 O Tan-nanam-nanam-nanam-nanam-nanam...
 Tam-nanam-nanam-nanam-nanam-nanam... BATMAN!!!!

BIFF!, OOOF!, POW! SOK!,BLAP! AIÊÊÊ!, ZOK...
Nos créditos finais de encerramento de cada episódio eram no mesmo estilo do desenho da abertura, só que exibindo apenas um tipo de imagem. Lembram?
Nesta imagem aparecia a cidade de Gotham como pano de fundo e o batsinal. Lembram? Esse quadro final não mostrava caricaturas de pessoas e nem figuras onomatopaicas. Passava somente as legendas com todos os envolvidos na produção do seriado.
Nesta suntuosa mansão de “séculos passados”, residia: O mega milionário Bruce Wayne, seu pupilo Robin, a bobinha da Tia Harriet e Alfred, o mordomo. Até ai tudo muito habitual... Família de milionários morando super bem, simples assim. Só que embaixo dessa mansão existia uma caverna... A Batcaverna! Sonho de consumo de nove entre dez meninos na época. Eu? Naquela época! Abandonaria pai, mãe, cachorro, papagaio e ia morar na Batcaverna. Era só tio Bruce me adotar como adotou o Robin... “Santa tolice! Marcos Dhotta”.
Quando esse bendito telefone vermelho tocava, era sinal que a dupla dinâmica estava prestes a entrar em ação. E quem estava do outro lado da linha? Lógico que era o pentelho do Comissário Gordon que não sabia resolver nada sozinho.
Daí era só Batman degolar a cabeça de Shakespeare e acionar um botão, que as estantes de livros da parede do escritório se movimentavam, como se fosse uma porta corrediça, abrindo assim uma entrada para a batcaverna. A partir de então Bruce e Dick corriam felizes para dois canos enormes, igual àqueles usados pelo Corpo de Bombeiros. Esses canos e/ou corrimão, como queiram chamar, os levavam até a batcaverna localizada abaixo da mansão.
Momento de descontração: Bruce e Dick posando para fotos antes de descerem para a Batcaverna. Engraçado! O cano por onde o Batman desliza é mais grosso e encorpado que o do Robin... Perceberam? Vai saber!
Há quem diga que toda essa moda do “poledance” não surgiu na década de 80 na Inglaterra, e sim, na década de 60 em Gotham City. E que os precursores foram Batman e Robin... Pode?
O mais engraçado de tudo isso era quando Bruce e Dick, descendo pelo batcorrimão até a Batcaverna, já surgiam fantasiados de Batman e Robin. Como funcionava esse troca-troca de roupas, nunca foi explicado.
E mais, esses batcorrimões serviam tanto para descer quanto para subir. Isso mesmo!  Pois todas as vezes que Batman e Robin chegavam de alguma incumbência anticriminosa, os dois agarravam novamente nos corrimões e subiam numa espécie de elevador, que era velozmente impulsionado para cima. E daí eles apareciam no escritório da mansão já devidamente vestidos como Bruce e Dick. Simples assim... Coisas do Batman!
Ahhhh! A Batcaverna... Era um local espetacular cercado das mais modernas engenhocas. E tudo de última geração, viu! Como por exemplo: computadores (raridade na época), laboratórios ultramodernos, super-radares e inúmeras parafernálias eletrônicas.  
O engraçado é que muitos desses aparelhos usados na Batcaverna também eram e/ou foram utilizados em outras produções da 20th Century Fox. Eles podiam ser vistos descaradamente nas séries “Perdidos no Espaço”, “Viagem ao Fundo do Mar”, “Túnel do Tempo”, “Terra de Gigantes”, entre outras. Eu mesmo cansei de reconhecer vários desses equipamentos, principalmente no seriado “Perdidos no Espaço”.  Era um barato!
Logo após o chamado via batfone , a dupla dinâmica corria para o batmóvel, que também lá se encontrava, e após uma rápida checagem como “ligar as baterias atômicas”, “acelerar turbinas” e... “tudo pronto, Robin?”, acionavam a turbina do carro que emitia uma chama de fogo na parte traseira do carro, e assim eles saíam à toda velocidade para ver o Comissário, que os aguardava ansiosamente, ou para alguma outra eventualidade e emergência.
Esta cena da saída do batmóvel da caverna era igualmente repetida por diversas vezes, até mesmo num mesmo episódio e sempre da mesma maneira e praticamente já fazia parte da abertura do espetáculo. 
A sequencia era filmada bem lenta, e depois era mostrada de forma acelerada, passando a impressão ao espectador que o carro saia a toda velocidade. Quando o carro se aproximava de uma espécie de cancela fechada, ela rapidamente se deitava permitindo o carro passar e ao final da cena aparecia uma placa apontando Gotham City – 14 miles. 
Este era o Mapa da cidade de Gothan.
A entrada da caverna por onde o batmóvel saía e /ou entrava.
O Batmóvel foi feito especialmente para o seriado, este foi o modelo mais impressionante do carro da Dupla Dinâmica. Seu criador, um construtor de carros de corrida super excêntrico chamado Ed "Big Daddy" Roth. A história desse incrível carro começa em 1955, quando uma divisão da Lincoln da Ford Motor Company, projetou e construiu um carro conceito num estilo bastante futurista, que inclusive recebeu o nome de Lincoln Futura, construindo totalmente à mão, na oficina em Turin, na Itália, e custou a bagatela de 250.000 dólares. 
Como muitos outros carros conceitos da época, esse carro também nunca foi colocado em produção, até que em meados dos anos 60, George Barris Kurstom conseguiu arrematar o carro diretamente da Ford. Pouco tempo depois, George recebeu a visita dos produtores da série de televisão Batman, para que George construísse o carro do Batman para ser exibida dentro do espetáculo. Rapidamente George começou a adaptar o carro e três semanas depois, em outubro de 1965, o Batmóvel foi entregue e passou a integrar o seriado.
Além do Batmóvel a dupla dinâmica dispunha de outros veículos, como:
O batcóptero
A famosa Batlancha
A batlancha novamente em ação.
E finalmente, o batciclo.
O menino prodígio nunca guiava o batciclo, era sempre o Batman.
As placas dos veículos da dupla dinamica!!!
Esta série de televisão inovou em muitos aspectos, além de introduzir características advindas da Pop Art ao seriado, também mostrou novidades para a televisão, que até aquele momento apenas engatinhavam. Os programas coloridos, por exemplo, ainda eram uma inovação para a televisão em diversas partes do mundo, e isso provavelmente promoveu a utilização de uma multiplicidade de cores, somados aos efeitos onomatopaicos como BANG!, POW!, CRASH!, entre outros, conhecidas das Histórias em Quadrinhos.
Geralmente esses efeitos eram mostrados quando acontecia uma luta entre a dupla dinâmica com os seus inimigos, o que também geravam uma série de controvérsias, principalmente porque esses títulos onomatopaicos faziam com que alguns críticos de televisão torcessem o nariz, argumentando que elas demonstravam uma sensação de infantilidade e baixa produção... Mas apesar das críticas contrárias da imprensa, dos fãs do herói e da constante perseguição da censura e órgãos de bons costumes, o seriado tornou-se um fenômeno em audiência.
Segundo os fãs da série, foram utilizadas 84 palavras diferentes nas cenas de luta entre Batman e seus inimigos... E haja "Bam", "Kapow", “Plop”, “Pow”...
Por outro lado, o público espectador da série, não estava nem ai com esses comentários e a grande maioria até gostava dessas onomatopaicas, que provavelmente foram utilizados intencionalmente para satirizar e tornar ainda mais suaves as lutas violentas, principalmente aos olhos das crianças.
Eu achava super legal quando chegava ao final de cada episódio, onde nossos heróis acabavam sempre caindo nas garras dos vilões, que arriscavam tudo para eliminá-los da face da Terra. E assim que a dupla dinâmica era capturada, os queridos vilões inventavam rituais de sacrifícios muito bem sofisticados. Verdadeiras torturas meu bem! De causar inveja aos inquisidores da idade média. E mais, a tortura até a sua completa eliminação demandava tempo. Eram realizadas de forma lenta e dolorosa, para que os vilões pudessem saborear cada momento da sua vitória. Imagina que trash!

E era ai que o narrador, já no finalzinho do episódio, dizia: ”E agora ??? A Dupla dinâmica conseguirá escapar?” "Será este o fim para os nossos heróis?".
E depois dizia: “Amanhã! Não percam mais um bat-capítulo. Na mesma bat-hora, no mesmo bat-canal". Lembro de tudo isso como se fosse hoje! 
Outra cena que ficou bastante conhecida na série foi aquela onde Batman e Robin escalavam um edifício altíssimo. “Nossa!!! Inacreditável... O Batman e o  Robin escalando um edifício?” Há, há, há... Efeito especial mais que mixuruca meu bem! Toda criancinha esperta sabia o truque: A cena era filmada na realidade sobre um cenário deitado, onde os atores puxavam uma corda e iam andando curvados. Depois da edição, a cena era mostrada no sentido vertical, dando a impressão de que a dupla dinâmica estava escalando o tal edifício usando a bat-corda. Mas as “criancinhas sabidas”, para não acabar com a magia daquele momento, botavam fé e faziam de conta que acreditavam. Não custava nada mesmo, né? Pra que saber da explicação técnica e minuciosa daquele efeito tão especial e sofisticadíssimo? Eu hein!
O que me intrigava mesmo era o fato de Batman sempre mandar o coitado do Robin ir na frente e ele vinha logo atrás dando “ umas encostadinhas de leve” no menino prodígio. Que coisa! Eu era uma criancinha tá, mas não era bobo.
Todas as vezes que Batman e Robin subiam para o topo do prédio, algum astro de hollywood aparecia na janela para acenar. O primeiro a aparecer na janela foi Jerry Lewis, disse algumas palavrinhas à dupla dinâmica e... Pronto! Estava lançada a moda. E no decorrer do seriado outros astros famosos foram convidados a participar deste quadro. Dizem inclusive que a vaga para aparecer na janela era disputadíssima entre os famosos de Hollywood.
Van Williams (como Besouro Verde) e Bruce Lee (como Kato). 
Sammy Davis Jr.
Dick Clark; Bill Dana; Howard Duff (como o detetive Sam Stone da série “Felony Squad”); Werner Klemperer (como Coronel Klink de “Guerra, Sombra e Água Fresca”); Ted Cassidy (como Tropeço da série de “A Família Addams”); Don Ho; Andy Devine (como Papai Noel); Art Linkletter; Edward G. Robinson e Susie Knickerbocker (a única mulher a aparecer neste quadro).
Bomba, bomba, bomba!  “Batman é muito, muito gay." Foi assim que o roteirista Grant Morrison declarou na ultima edição da Playboy americana. O roteirista da DC Comics tira do armário o nosso homem morcego – cuja relação com o parceiro Robin era alvo de suspeitas há tempos - Acho isso uma bobagem, porque tem que ser imprescindível que um super- herói  seja um heterossexual.  Acredito mesmo que a maldade está nos olhos de quem vê, e se ele é ou não gay, e dai?  Um herói gay não poderia lutar contra o crime? O que dizer do Lanterna Verde... Acho uma tremenda bobagem ficar definindo a sexualidade dos nossos heróis, pois somos suficientemente capazes de imaginar e/ou criar em nossas mentes aquilo que bem entendermos... Vá catar coquinhos Mr. Morrison.  
Não há em toda a Liga da Justiça uma dupla de heróis que sofra tanto com boatos sobre sua sexualidade quanto Batman e Robin. A nebulosa relação do homem morcego com um adolescente que mais parece um duendezinho de contos de fadas é motivo de desconfianças e piadinhas. Tudo bem existem evidencias... Mas não o bastante para provocar a atenção de gente que não tem o que fazer.
“Abra as suas asas, solte suas feras... caia na gandaia, entre nessa festa” A Vida Secreta de Batman e Robin não tem nada a ver com ninguém...  O que acontece ou deixa de acontecer na batcaverna ninguém tem nada  com isso. Deixem que o próprio leitor dos gibis, com sua criatividade mais fértil, possa imaginar o que bem entender...
Afinal Batman e Robin são uma dupla ou um casal? Não há quem já não tenha ouvido piadas e insinuações sobre um caso de amor entre Batman e Robin - fãs mais exaltados já chegaram a se agredir atacando ou defendendo a tese -, mas, afinal de onde vem essa história? E por que justamente Batman e Robin e não outros heróis? Afinal, Super-Homem andava com Jimmy Olsen, Aquaman com Aqualad, Arqueiro Verde com Ricardito, Flash com Kid Flash, Mulher-maravilha com Moça-Maravilha, Zorro com Tonto, Mandrake com Lothar, Tarzan com a macaca Chita, Besouro verde com kato... E porque somente o Batman não podia ter um  parceiro no combate ao crime?
Bem, a origem de que Batman e Robin viviam em cima do muro, veio da suposta convivência praticamente cotidiana da dupla. O que tornou mais sério do que parece e acabou levando milhares de revistas de quadrinhos para a fogueira, além de ter ajudado a gerar um rigoroso código de censura nos quadrinhos americanos. Tudo começou em 1954, quando um “psicólogo incubado” chamado Frederic Wertham lançou o livro “A Sedução dos Inocentes”.
Na "obra", Wertham plantou sementes de discórdia que dão frutos ainda hoje em vários países do mundo. O psicólogo afirmou que os quadrinhos eram pura perversão e usou "exemplos claríssimos" de que eles pregavam o crime e, principalmente, condutas sexuais mais que condenadas pela então extremamente rígida sociedade norte-americana. “O psicólogo incubado” Wetham afirmou que a Mulher- Maravilha era lésbica, afinal vinha de uma ilha só de mulheres e usava os punhos para enfrentar os homens. Da mesma forma, garantiu que Batman e Robin tinham um relacionamento homossexual. E o tal psicólogo ainda foi mais longe, para ele o Pernalonga tinha orelhas fálicas e cabeça em forma de testículos. O perturbado psicólogo Wertham teve a paciência de reparar quantas vezes as orelhas do coelho se levantavam em um desenho, "simbolizando a ereção de um pênis". Sinceramente, uma Louuuka, né?
As afirmações do psicólogo fizeram com que milhares de pais queimassem gibis em fogueiras em quase todas as cidades dos Estados Unidos e acabou gerando o Comics Code, um "código de ética” que censurou os quadrinhos. Aqui no Brasil, o livro só ficou conhecido - e ajudou a difamar os quadrinhos - bem mais tarde, quando o jornalista Samuel Weiner divulgou as teorias do psicólogo para difamar seu concorrente Roberto Marinho, que então era um grande publicador de HQs 
Antes de morrer, o psico-louco Wertham veio a público e pediu desculpas aos quadrinistas e fãs de quadrinhos, garantindo que "havia exagerado” no que havia escrito. Tarde demais, o estrago já estava feito. E que ele tenha uma morada tranquila lá, bem embaixo da terra. 
Batman e suas poses para as câmeras... Desde que ele seja feliz, o problema é dele.
E quem não se lembra de seu desempenho numa boate logo no primeiro episódio, tentando inutilmente seduzir a vilã Jill Saint James? Ficou na história. Quentin Tarantino que o diga...
Se o Batman dava pinta? Acho que não. Era a dança típica da década dos anos 60....
Dizem que o Batman foi quem primeiro introduziu o pole-dande nas Américas... Será?
Tudo bem que às vezes a dupla dinâmica exagerava nas cenas... Mostrava o jovem mancebo muitas vezes juntinhos até demais... Sem falar que viviam sentados um ao lado do outro discutindo filosofia num clima completamente idílico. E mais, “Os dois viviam em aposentos luxuosos com flores campestres e grandes vasos da Dinastia Ming... E quantas vezes vimos Bruce Wayne em um robe de chambre de seda... É como um sonho de dois homossexuais vivendo juntos” afirmava Wertham em seu livro. 
Muito meigo o batman em momentos de descontração.
Os críticos da época cismaram com a voz do Robin, pode? Diziam que era um tanto quanto "efeminada" e que os diálogos de tão pueris, jamais poderiam sair da boca de um super – herói... “Santo preconceito, Batman!”. Se fosse hoje eu chamava o Anderson Silva pra calar a boca dessa Galera.
O longa-metragem do Batman baseado na série dos anos 60 é a primeira incursão do personagem no Cinema no formato de filme. As primeiras versões do herói, feitas na década de 40, eram somente seriados exibidos no cinema. O filme foi originariamente planejado como piloto da série, mas os produtores resolveram aproveitar o sucesso da primeira temporada da série e lançar o longa-metragem. Contando com os mesmos atores da televisão (com exceção de Julie Newmar, intérprete da Mulher-Gato, substituída por Lee Meriwether), este filme de 105 minutos foi dirigido por Leslie H. Martinson, que já havia dirigido alguns episódios da série televisiva.
Cartaz do filme em 1969
Outro exemplar do cartaz do filme promocional do Batman.
Batman , o Filme!
Aqui o filme já em DVD.
A música tema da série, considerada por muitos como uma das  mais tocadas e lembradas dos últimos tempos. Acho quase impossível alguém nunca ter escutado essa musiquinha... Ela foi composta pelo compositor Neal Nefti e executada pelo grupo The Ventures. A música se baseia em “refrões minimalísticas, numa progressão de blues, de barra simples, utilizando apenas três acordes”.
Essa música se tornou referência quando o assunto é Batman. A letra da música era simplesmente: “Lalalalalalalala... BATMAAAN!”. Há,há,há. Um clássico.
A série apresentou resultados maravilhosos na primeira temporada, já na segunda, a audiência começou a cair. Mas mesmo assim os produtores insistiram e investiram alto nos episódios. Só que infelizmente o milagre não aconteceu.... E a terceira temporada foi um fiasco, os índices de audiência começaram a despencar vertiginosamente. Tentaram-se algumas saídas, mas nenhuma delas conseguiu frear o declínio da série. Nem a Batgirl - que surgiu na terceira temporada - e seu lindo par de pernas, impediu esse desfecho final. Em 14 de março de 1968 foi ao ar o último episódio da série: "Minerva, Mayhem and Millionaires". Pois é, o Batman que a tudo enfrentava, não conseguiu escapar do destino cruel que foi o final da série. “Santa maldade, Batman!”
 Muitos fãs até hoje se sentem órfãos da série... Eu também! Por isso faço fila junto a todos eles.
Uma das criações mercadológicas mais famosas da série foi o nascimento da “Batmania”. Vários produtos começaram a exibir a marca do Morcego e se transformaram numa febre de consumo. A começar pelas inúmeras edições de revistas enfatizando a imagem do homem morcego, portanto, copos, a lancheira, sandália ou patinete do Batman, que você vê hoje nas lojas, é um reflexo ainda da febre da Batmania que deu muitos lucros as empresas envolvidas neste processo. Hoje existem novas séries animadas, filmes e demais versões dos quadrinhos, que sempre possuem uma versão para ser comercializada, com a marca do personagem estampada, de uma maneira até mais intensa do que foi há quase 40 anos. Afinal, hoje até sabão em pó usa a imagem dos super-herói para vender mais.
Estes bonecos dos personagens do seriado são verdadeiras relíquias para os colecionadores... Uma das criações mercadológicas mais famosas da série foi o nascimento da “Batmania”. Vários produtos começaram a exibir a marca do Morcego e se transformaram numa febre de consumo. A começar pelas inúmeras edições de revistas enfatizando a imagem do homem morcego, portanto, copos, a lancheira, sandália ou patinete do Batman, que você vê hoje nas lojas, é um reflexo ainda da febre da Batmania que deu muitos lucros as empresas envolvidas neste processo. Hoje existem novas séries animadas, filmes e demais versões dos quadrinhos, que sempre possuem uma versão para ser comercializada, com a marca do personagem estampada, de uma maneira até mais intensa do que foi há quase 40 anos. Afinal, hoje até sabão em pó usa a imagem dos super-herói para vender mais.
A Batmania tomou conta do país e o seriado tornou-se um dos mais assistidos de todos os tempos. As lojas foram invadidas por toda a sorte de bat-quinquilharias, tais como "cards", bicicletas, bonecos miniatura, carrinhos, fantasias, etc. Estes bonecos dos personagens do seriado são verdaeiras relíquias para os colecionadores...
Atualmente Adam West e Burt Ward.