Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro
Jornal, TOBOGÃ
Eu acho tudo isso um saco...”
(Ouro de tolo- Raul Seixas)
Ah! Grande Raul... Dar pipoca aos macacos, concordo. Super chato! Mas escorregar num Tobogã em plena década de 70 era um barato total. Falo sério! Rolava um “barato” meeeeesmo. Uma descida insana com direito a medo, frio na barriga e vômitos no final.... Eu mesmo, saía de lá tonto e vendo luzes coloridas piscando. E olhem que eu só tinha oito prá nove anos... Enfim, Tobogã era um escorrego gigantesco com ondulações sinuosas em sua rampa. Alto pra dedéu!!! E prá descer era super simples... Você sentava num tapete ou saco de estopa (por vezes sujo e/ou fedendo a xixi), levava um empurrão de quem não conhecia e descia tobogã á baixo... Eu adorava!!!! O Tobogã tornou-se uma febre nacional na década de 70. E na maioria das grandes capitais brasileiras existia sempre um Tobogã montado, fosse numa praça, num parque ou jardim zoológico. Pois acreditem! Os Tobogãs já foram sinônimo de avanço, desenvolvimento e modernidade. E deu status de “cidade próspera” às capitais que os acomodava. Aqui no Recife existia um Tobogã em plena rua da Aurora. Ele ficava às margens do capibaribe... Era nele que eu e meus irmãos nos esbaldávamos nos finais de semana. Atenção Caríssimos e Caríssimas... Não confundam o inesquecível Tobogã dos anos 70 com o Toboágua dos parques aquáticos de hoje. Pois ambos, ao meu ver, possuem histórias e singularidades beeeem distintas.
23 comentários:
Eu já era bem mais crescidinha, íamos em grupo de jovens casais...
"Ouro de Tolo" foi demais! Sucesso absoluto.
Dom Rauzito era o que podemos chamar de "fodão"!
Lembrança que me faz muito feliz.
Obrigado.
Abraços.
Lembro bem do tobogã e vou confessar que nunca tive coragem de descer por um...rs
Vai ver que era o caso do Rauzito..rs
beijos
ai que saudades de esfregar o "ânus" nos tobogãs da vida ... kkkk
bjão
;-)
Estas foram agora memórias MARAVILHOSAS!!!!!!!!!! Eu me esbaldava num às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio. Era todo cor de laranja... Me lembra de uma vez que o paninho mo qual a gente sentava (era um tapetinho... ou? Nao me lembro direito) enrolou e eu "parei" literalmente no meio do Toboga... só para ser apanhado por um menino que era imenso de gordo (eu era magrinho) com quem fui rolando até lá em baixo... Me machuquei todo e chorei... mas era um "frisson" daqueles, nao era????? Grato amigo. Adorei!!!!!!!
Oi, Marcos!
Como sou medrosa, nunca desci no tobogã, mas, imagino que seja mesmo divertido. Quem aprecia essas aventuras, onde a adrenalina vai às alturas, deve ter se esbaldado mesmo nos tobogãs, né? kkk
Gd. abraço
Socorro Melo
Que inveja de quem tinha coragem. A minha irmã tinha, eu ficava só olhando me divertia esperando ela descer. Era uma boba *-*
Ai marcos, que saudades de uma época que não volta mais. escorregar no tobogã era uma diversão só. Lembro desse tobogã na rua da aurora, lembro da FECIN também. Que tempo maravilhoso. Beijos e obrigado.
Apesar de ser "filho dos anos 80" (nasci em 77 e minha infância foi na década seguinte), também experimentei esses empurrões nada amistosos daqueles truculentos dos parquinhos montados em qualquer lugar, mas sempre com um tobogã a reboque! Legal, mesmo, bons tempos de brinquedos e brincadeiras sem perfil eletrônico ou tecnológico, apenas um grande escorregador...
Botando a leitura em dia por aqui: também acho infernal (e com decorações idem) os 'shoppings' e, assim como você, tive que enfrentar um por situações alheias à minha vontade! Ah, também morri de rir com teu desejo sobre a Maísa e sobre as mulheres-fruta! O que mais me incomoda (e nisso também registro meu desejo por mudanças urgentes!) é que mulher virou "bicho-padrão": tem que ter tatuagem, ser malhada (algumas parecem que tomaram bomba,até as vozes mudam!), ter peito de melão siliconado e 'piercing' no umbigo ou em outras partes menos expostas... Jesus! Quero mulheres reais, com peitinho pequeno, coxas grossas, porém nada musculosas e barriguinhas gostosas de acariciar... Opa, sou casado e é melhor não me empolgar mais, ré,
ré!
Abração, um feliz 2011 cheio de caríssimas recordações e obrigado pelas palavras carinhosas e pelos comentários de sempre!
Marcos,
Nunca desci por um deles. Talvez já estivesse um tanto velho para isso. Mas, uma moda anterior, me esbaldei nos boliches.
Abração
Caríssimo Marcos: se quase já não dás conta de um blogue (este das catrevagens), que dirá de mais dois?! hoje que vi, em teu perfil, um "testando" (com um longo discurso psicológica e eleitoralmente correto, rs) - testas tuas fotos e textos por lá, é isso?! - e um em que avisas "em construção", mas que, de setembro pra cá, só ergueste as porteiras, sô?! Vamos lá: mexa-se! Bote essa sempre rica prosa em dia e volte a postar!!! Abração!
Menino, de parque de diversão eu só tenho lembrança da "Onda de Seu Juvino Felipe", rsss
Você não se lembra, pergunta para Bernadete que ela te conta como era na minha época.
Nas festas de São Pedro eu andava nessa onda, escondida do meu pai. Certo dia ele me flagrou e quando o avistei pulei de cima, com a onda em movimento... Seu Juvino quase acaba de matar .... kkkk
O tobogã chegou para os meus filhos e por causa do trauma da "onda" eu nunca fui os levei, era missão de Carlos.
Valeu, Dhotta!
Confesso que desci pouco de tobogã. No maximo umas duas ou três vezes, mas acho que foi divertido, embora a sensação anterior a andar no brinquedo tenha sido de muita aflição.
Amigo,
pois o lugar mais perigoso que me aventurei a "passear" foi num "jaú" de um parque quando eu ainda era adolescente! Meu amigo,fiquei traumatizada pro resto da vida!Aquelas cadeirinhas "voando", Silvinha de Diógenes fazendo a maior farra,todas as amigas achando o maior barato e eu de olhos fechados,quase chorando de tanto medo! E rodando naquelas cadeiras horrorosas!!!
Foi demais pra mim! Imagine depois a "mangação" com a minha humilde pessoa..
...
Obrigada pela "linda rosa". Te dou o meu melhor sorriso!!!!
Grande abraço
E boa semana
Nossa, maravilhosa lembrança o tobogã, foi onde vivi um dos momenstos inesquecíveis de paixão com o namoradinho de adolencência(hoje meu marido)
Lindo texto
Ana
Momentos mágicos com o namoradinho e pixão da adolecência( hoje meu marido)
obrigado pela linda lembrança
Ana
Que achado esse seu blog! E foi por acaso, na página de imagens do ggogle. Já estou te seguindo. Sou professora de história e o passado aqui é farto... Como você consegue tantas imagens antigas? Nunca tive coragem de descer num tobogã. Confesso que já presenciei situações engraçadíssimas de pessoas que começaram a descer e ficaram encalhadas feito baleia na praia.Se quiser me visitar, tenho 3 blogs: http://anabelajardim.blogspot.com/
http://anabelanacasadavovo.blogspot.com/
http://mulheresprendadasxmulheresmodernas.blogspot.com/
Parabéns pelo belíssimo blog!
Nossa! Vc acredita q nunca consegui me aproximar de um tobogã quando criança? Tudo pq ouvi um relato de minha vizinha que uma amiga foi desçer e na hora ficou com medo, tentou frear com as mão e TCHAN! Teve suas mãos rasgadas (hauhauha). Olha as ideias, até hj me perguntou se a mulher foi amputada. hauahuha!
Um Abraço!
Eu tinha medo de tobogã, apesar de curtir ver as pessoas escorregando lá. Beijos da Angela Ursa :))
Era na FECIN esse tobogã, né? Eu fui!!!
No Mirabilândia tem um igualzinho, mas sem a mesma graça...
Também fui uns dos que curtiram aquela “adrenalina” como dizem hoje. Tive que ir várias vezes com meus primos até tomar coragem para descer. Como resultado, eu arranhei minhas mãos e outras partes do meu corpo já que o tal saco de estopa que sentávamos nele foi para o brejo logo no começo da descida e fiz o trajeto a seco. . .hehehehehe.
Ah, nunca mais me esqueci do dia em que minha vizinha e o namorado me levaram para a Fecin que ficava na Jaqueira e lá eu desci de tobogã entre as pernas dela, em cima de um saco de aninhagem... Muita gente ficava assado! rsrs Eu devia ter uns 6 anos. Muito bom!
Pôxa Véio que massa essa recordação, nem lembrava do Tobogã que ficava na rua da Aurora, armado no local onde hoje são jardins, nunca andei num, era um garoto muito pobre, meus pais não ofereciam condições, mas gostava de ficar ali olhando a turma se divertindo à beça.
Um abraço a todos.
Nilton Moraes
Recife-PE.
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