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terça-feira, 5 de maio de 2009

REVISITANDO AS CANTIGAS DA MINHA INFÂNCIA - Um Novo Olhar - Parte I

Eu ando meio preocupado com essa história do que é, e do que não é “Politicamente Correto”. Principalmente no que diz respeito as Historinhas e Cantigas Infantis. Sei lá, me parece que há um excesso de cuidados com a utilização das palavras e interpretações contidas nas entrelinhas de algumas cantigas infantis. E uma boa parte delas hoje em dia, são consideradas ofensivas e preconceituosas. Longe de mim questionar o mérito da lei que trata do preconceito e da discriminação. Mas... Assim mesmo, ouso lançar um novo olhar. Um olhar investigativo sobre essas cantigas tradicionais. Ao menos para revisitá-las com o bom humor que me é peculiar... E pra começar: Quem foi o desgraçado que Atirou o Pau no Gato ?
Eu? Não. Nunca tive Gato! “...Gato dá asma”. Já dizia minha avó. Apenas cantei a música quando criança. E cantei porque fui condicionado a cantar como todas as outras crianças da época. Nunca achei legal que atirassem o pau no bichano... Poxa, coitado do Gato! Agora, aqui pra nós... Que o Gato de Dona Chica, sofreu, Ah! Isso ele sofreu... Lembram? Quantas crianças não atiraram o pau no Gato e o Gato não morreu? Passei minha infância inteirinha com dó do Gato e da Dona Chica. Somente hoje, percebo o quanto Dona Chica foi omissa e perversa. Enquanto as crianças atiravam o pau no Gato dela, a mesma assistia a tudo e sempre ficava "admiradíssima" com o berro que o Gato dava. Sinceramente! Foi uma tremenda sacanagem de Dona Chica, né?... Indignei total! E quer saber de uma coisa, perdi completamente o respeito por ela, pronto. Vou chamá-la de Chica mesmo, e só. E outra coisa, o que me intriga é que até hoje não se sabe o motivo pelo qual atiraram o pau no Gato de Chica. Sequer consigo imaginar que trela o bichano teria feito para merecer tamanha maldade... Caríssimos/as!!!! Onde estava a sociedade protetora dos animais que não viu isso? Será que não existia nenhum movimento em defesa dos felinos na época? Enfim, talvez esteja me preocupando á toa, né verdade? Pois a essa altura do campeonato o crime já prescreveu e a insensível da Chica não tava nem aí pro Gato dela... O pior de tudo, caríssimos/as! É que acho essa estória muito mal contada e cheia de Mistéééérios.... Primeiro, que o Gato miasse, ainda vá lá! Agora, berrar? Tenha dó!!! Penso: Será que o berro quem deu foi Chica? E num é que seria bem empregado que o pau tivesse batido na cabeça dela pra ela deixar de ser ruim.... Eitaaaaaa! Menos Dhotta, menos. E lá vou eu querendo mudar a estória. Bom, vou tentar me deter apenas aos fatos ...
Então, se pararmos para analisar a música, vamos perceber claramente nas entrelinhas que o perfil da pessoa que um dia atirou o pau no Gato, é o de um quase “Serial Gaticida”, e o que é pior, extremamente gago. Sua gagueira é tanta que nem na letra da musica conseguiu disfarçar. Outra coisa, é um homicida em potencial com intenções claras de morte, próprias de uma mente assassina. Como diz na musica: “Atirei o Pau no Gato, mas o Gato não Morreu”. Está claro para mim que ele atirou o pau no Gato com a intenção de matar. E percebe-se pelo berro: Miaaaaaau!!! Que a paulada foi violentíssima. No entanto, algo me deixa intrigado. Como uma paulada tão violenta não conseguiu ser fatal? Ou o acusado era principiante na vida do crime e sequer sabia usar uma arma branca ou o Gato tem sete vidas mesmo, e acabou. Agora, a culpada disso tudo sabe quem é? É CHICA!!!!( Vixe! me empolguei... E num é que tô com ódio dela mesmo, kkkkkkkkk). Acho inclusive que ela foi cúmplice nisso tudo. Caríssimos/as! Ela se omitiu ao ver o frustrado, quase assassino, dando a paulada no Gato. Ao invés de impedir a tentativa de homicídio ou ajudar o Gato, NÃÃÃÃO!!!! Chica apenas admirou-se com o estranho berro do gato. Posso estar sendo leviano, ”Senhoradobompartomeperdoe”, mas eu tenho quase certeza que a Chica tinha um amante, e que esse amante era o inexperiente e gago maníaco... - Que vizinha do maníaco que nada minha mãe!!!!! - ( minha mãe esta ao meu lado dizendo pra não ser tão cruel com Chica, pois ela podia ser apenas vizinha do quase assassino). Para mim, era CÚMPLICE E AMANTE, SIM!!!! Bom, chega de tantos questionamentos. E para você, Quem atirou o Pau no Gato?
E o Boi da Cara- Preta? Quantas vezes essa “cantiguinha” foi entoada para que nós dormíssemos. Famílias inteiras cantavam (e ainda cantam) essa música com a intenção de acalmar as crianças. Quanta ingenuidade das pessoas que tomavam conta de nós!! Eu fico a imaginar o que não deve ter passado nas nossas cabeças naquela época... Imaginem! Uma criança desesperada, louca querendo dormir e alguém cantando no pé do ouvido que um Boi da Cara-preta viria para lhe pegar. E o que é pior, sem a criança ter feito absolutamente nada! Aliás, minto! O Boi da cara preta viria pegar as criancinhas simplesmente porque elas tinham medo de Ca-re-ta. Faz sentido um troço desses? Sinceramente! Qual o problema de ter medo de Ca-re-ta? E porque as crianças tinham que ser punidas e ameaçadas por ter medo das tais caretas? Eu acho que o Boi da Cara-Preta devia pegar quem tava cantando a música, e não a coitadinha da criança.
Enfim, acho que dormíamos de tanto medo e não pelo acalanto da melodia. E vai que o Boi pega mesmo... Fico pensando, será que a pessoa que compôs essa música foi uma daquelas babás que rouba criancinhas? Ou teria sido uma mãe problemática com depressão pós-parto? E até mesmo uma tia solteirona e preconceituosa, porque não? E Vai saber... Eu só sei que hoje em dia essa música NÃO é vista com bons olhos pelos movimentos de igualdade racial. Até porque o boi não precisava ter a cara preta, podia ter uma cara branca, malhada, marrom... Iria amedrontar do mesmo jeito. Pois só a cara de um boi fazendo “mooooon”, com dois chifres na cabeça, para mim, já é assustador.
Geeeente! E aquela outra cantiga de ninar: “Nana, nenê, que a CUCA vem pegar. Papai foi pra roça, mamãe pro cafezal...” Isso também é para acalmar é? É mesmo! Quer dizer que o pai tá na roça, a mãe no cafezal e a criança sozinha em casa? E ainda é pra CUCA vir e pegar a criança? Sei... Realmente não dá para entender. Mas quer saber! Se fosse comigo? Eu iria adorar. Nunca tive medo da Cuca. Sempre achei a CUCA engraçadíssima. Meu sonho na época do Sítio do Pica Pau Amarelo (70/80), era ter um cabelo de “roqueiro” igual ao dela. O queeee? Vocês nunca repararam nos cabelos da CUCA!!! Pois saibam que eram lisos, fio reto, na cintura e sem chapinha. Iguais aos dos roqueiros da década de 80? EU NÃO ME CONFORMAVA!!! Como é que ela tinha um cabelo igual ao do Bruce Dinckinson do IRON MADEN, e eu NÃO... Êpa! Parou, parou, pa-rou! Não dispersa Dhotta! E lá vou eu - de novo - mudando o rumo do texto.
Temos que revisitar as antigas canções infantis e perceber o que há de preconceituoso e violento nelas. Mas sem o "exagero" do politicamente correto. Sabe aquela criancinha rica,  linda e loira  cuja mãe se preocupa até com os sonhos dela?  Isso não quer dizer nada!  Eu tenho uma “conhecida” que criou seu único filho (do pré-natal ao berço) escutando somente músicas clássicas e mantras indianos... E hoje, de vez em quando esbarro com o tal filhinho da minha “conhecida”. E acreditem! Atualmente ele é um andrógeno, quase um sósia do Marilyn Manson. Ele tem uma banda de Heavy Metal / Industrial, no estilo do Stabbing Westward e do White Zombie. Portanto, meu bem! O politicamente correto nem sempre funciona como gostaríamos.
 Já aquela historinha de que o Cravo brigou com a Rosa embaixo de uma sacada... Para mim é mais um caso típico de violência doméstica e intrafamiliar envolvendo casais. Principalmente se essa briga ocorreu embaixo da sacada de uma casa. E como eu NÃO compactuo mesmo com essa história de que “entre briga de marido e mulher, ninguém mete a colher”. Eu vou meter a colher sim senhor, seu Cravo! Quem já viu bater na coitada da Rosa até ela ficar despedaçada. Isso não se faz! A Lei Maria da Penha existe para proteger as inúmeras “Rosas” que são espancadas e/ou despedaçadas.
Já na segunda estrofe eu vejo uma típica chantagem emocional, daquelas “beeeeeem” mixurucas. O Cravo inventa que está doente para que a Rosa vá visitá-lo, volte para casa e simplesmente o perdoe. Enfim, não convencendo a Rosa com o seu teatrinho “quase” rodrigueano: “Perdoa-me por te despedaçar”, o Bofe finge um DESMAIO... Pode? E o pior é que a boba da Rosa acredita e desaba no choro. Ah! Me poupe Rosa!
 Alguém já escutou falar que os Escravos de Jó eram todos gays? Eu mesmo já escutei! E para acabar com essa duvida, resolvi pesquisar para saber se o tal jogo de “CAXANGÁ” era na verdade uma performance erótica gay ou não. Geeente! Eu descobri que NÃO existe nada de homoerotico nessa história. A palavra Caxangá tem vários significados, mas nada de brincadeiras eróticas. Caxangá pode ser um crustáceo (do tipo siri, caranguejo, guaiamum.); uma avenida na cidade do “meu” Recife; um chapéu de marinheiro ou até uma derivação indígena: Caxangá vem de “caá-çangá”, que significa “mata grande”.
Definitivamente! Caxangá não é jogo gay coisa nenhuma e nem os escravos pertenciam a Jó, aquele personagem da Bíblia que perdeu tudo (inclusive os escravos), ficando apenas com a fé. Bom, espero ter clarificado um pouco essa história... Agora, aqui pra nós! O fato pode até ter sido esclarecido, mas que a letra da música é sugestiva e “meio” gay... Ah! Isso é verdade. Não vou mentir... Se prestarmos bem atenção, veremos c-l-a-r-a-m-e-n-t-e que no “Jogo do Caxangá” existe um movimento suspeito de “tira e bota" para o tal do Zambelê entrar e/ou ficar, que ninguém explica direito. E o que danado é o Zambelê ? Vai saber... E sem falar na história de que Guerreiros com Guerreiros fazem zigue, zigue, zá... Enfim! Se os Escravos de Jó gostavam de jogar Caxangá; se deixavam ou não o Zambelê entrar e se os Guerreiros saíam por aí ziguezagueando... O que tem demais nisso? Nada! Cada um se diverte como pode e gosta. E salve, salve a “Liberdade” dos Escravos de Jó!!
Eu me sinto revoltado ao comentar o doloroso quadro de intolerância e violência policial presente em algumas histórias e canções infantis. Como por exemplo, na música do "Pai Francisco entrou na Roda." Como é que se prende alguém, cujo único delito foi entrar numa roda e tocar violão? O que teria feito “Pai Francisco” para provocar tamanha raiva no delegado? Eu fico pensando: Será que “Pai Francisco” na verdade, era um Pai de Santo, dono de um terreiro de macumba? E o delegado um daqueles evangélicos fervorosos? Mesmo assim! Em nada justificaria tamanho abuso do poder da policia. A não ser que Francisco tivesse sido um pai que deixou de pagar a pensão dos filhos... Mas acho que não. Naquele tempo ainda não existia o Direito à Pensão Alimentícia e muito menos exame de DNA. Mas o pior ainda está por vir. É que quando “Pai Francisco” volta da prisão - e para nossa revolta e constrangimento – volta todo se “requebrando, igual a um boneco se desmanchando...” Pensar o que sobre isso? No mínimo, o coitado do “Pai Francisco” levou uma surra de quebrar os ossos dentro da prisão. Se não tiverem feito outra coisa pior com ele. Sei lá, tipo... Foi torturado e/ou abusado sexualmente por outros presos. Enfim, essa cantiga nos revela mais “um” dos retratos da falência do nosso sistema prisional. Onde já se viu prender uma pessoa cujo unico crime foi tocar violão! Tã-ram-ram-tão-tão...
E o coitadinho do Samba Lelê ? Uma atrocidade o que fizeram com o ele. Sinceramente! Eu fico indignado mais uma vez com tamanha violência. O pobre do Lelê devia ser apenas um garotinho que dançava samba. Mas que era violentamente explorado por algum adulto desalmado.
Caríssimos e caríssimas! Percebam o drama desse garoto: Primeiro que tudo, o Lelê estava doente e sendo obrigado a sambar, mesmo com a cabeça quebrada. E o que é pior, sob a ameaça de ser espancado com dezoito palmadas. Uma barbaridade! Concordam comigo? Por onde andam os defensores dos Direitos Humanos? E o Estatuto da Criança e do Adolescente? Agora indignei total! Recuso-me a comentar o restante da música e pronto. Ponto final.

28 comentários:

Linda Simões disse...

Dhotta querido!Fico emocionada toda vez que visito o Caríssimas!!Menino,vc escreve bem demais!É uma mistura de jornalista,psicólogo,dramaturgo,menino,homem...Oxi!!
Bom demais!!Parabéns!!!!!!

Beijo

ana rejane disse...

DHOTTA, essa foi demais, lembrar as musiquinhas e ainda fazer rir!!!
voce é bom demais nisso!!
beijos,

Marco disse...

Rá, rá, rá... dei boas risadas com este post... Muito excelente às pampas!
Sim, as nossas canções infantis eram para lá de suspeitas. Em alguma delas eu acredito que tenha havido alterações na letra ao longo dos tempos, como por exemplo no versinho "batatinha quando nasce, espalha ramas pelo chão..." (não é "se esparrama"). Mas foi ótimo ler este teu texto hilariante!
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.

O Profeta disse...

As andorinhas do Mar chegaram
Com alegria tatuada nas penas refulgentes
Soltam chilreados estridentes
Dançam no azul, rodopiam contentes

A maresia adormeceu na areia
O mar transformou-se em espelho de água
Uma nuvem mirou-se nele
Verteu uma última gota de mágoa




Doce beijo

Márcia(clarinha) disse...

Genial seu "Caríssimas" relembrei, dei risada, fiquei contente e ainda por cima pensei sobre todas as questões descritas, pobres crianças que brincavam de roda cantando sabe-se lá o que, já que os questionamentos são feitos bem depois da meninice.
Muito bom, adorei.
Mas perdoe minha ignorância - o quê significa a palavra catrevagens?

lindo dia,
beijos

Angela Ursa disse...

Adorei seu blog retrô! Lembrei de tantas coisas! Beijos florestais da Ursa

Dona Sra. Urtigão disse...

Meus filhos e agora meus netos cantavam:
"Não atire o pau no gato-to-to
Porque isso -so-so
não se faz -faz-faz
o gatinho-nho-nho é nosso amigo-go-go
Não devemos maltratar os animais, viu
MIAUUU", assim como as outras, trocávamos as letras.
E este mes vi um livrinho que conta a história da malvada dona Chica que odiava animais, e o que aconteceu com ela porque atirou o pau no gato...
Mas adorei seu post, critica perfeita e bem humorada sobre violencia contra as crianças (hshshshs)

DO disse...

Muito bom este seu post,MARCOS.É por ai mesmo,rsss. Alias,dei boas risadas nas suas intervenções,rss

Abraços e uma otima semana à vc.

Unknown disse...

Dhotta adorei a versão revisada da Dona Chica, hahahaha.

Obrigada pela visita ao Namastê ;)

Joana disse...

Ainda bem que te sentes acolhido com algumas coisas escritas por mim.

Quanto ao ultimo post, é uma imagem puramente irónica.

Gosto de levar as coisas um bocadinho mais a sério.

Jannine disse...

Gostei muito, muito, muito, vc não imagina o quanto deste post! Olha a D. Chica é sacana sim, e eu que gosto de gato acho que esta música nefsta faz com que os gaticídios ainda hoje acontecem. No mais é tudo puro terrorismo infantil!!! E eu gostava de todas...nunca pensei que minha mãe faria isso comigo, agora depois deste post vou ter no mínimo que fazer análise! Um cheiro querido.

Anônimo disse...

DHOTTA! Que texto rico.Esta reflexão feita por ti nos revela o quanto fomos ingênuos ao longo desses anos... O bom, é que agora podemos dizer tudo o que pensamos....Parabéns pela postagem. Um abraço e estarei visitando-o sempre.

CASSIANE SCHMIDT disse...

Ah, mas este blog é um relicário! Adoro passar por aqui, pois encontro uma "passagem secreta" para minha infância...rsrs

Abraços!

teresa disse...

Dhotta,
Vim retribuir a sua visita ao "Dias que voam" e fiquei encantada com o espaço. Quanto às cantigas, agora é tudo muito "light", só falta tirarem os personagens maus dos contos infantis.
Abraço Atlântico:)

O Profeta disse...

Um Violoncelo reage ao toque
Vibram as cordas, solta-se a melodia
Das mãos escultoras das notas
Saem afagos de sonora magia

Uma alma reage aos acordes
Um coração bate ao compasso
Uma voz entoa dolentemente
Um corpo deseja o abraço




Abraço

Marco disse...

Grande Marcão,
tem um selo pra você lá no Antigas Ternuras.
Carpe Diem.

Jannine disse...

Marcos, com todo respeito, vc pode ser casado e tre 10 lindos filhos...ou mesmo eu posso ter idade para ser sua...tia...mas meu filho me apaixonei pela sua foto nova bo perfil! Com todo respeito, claro!
Beijos

Oliver Pickwick disse...

Também desconheço a autoria de quem atirou o pau no gato. De uma coisa tenho certeza, não viveu no antigo Egito, senão seria condenado à morte.

Quanto aos Escravos de Jó, nada contra, naturalmente, mas continuo acreditando que eles eram a versão antiga da banda Village People.

No mais, é uma violência desenfreada, hein? Cabeças quebradas, prisões injustas, rosas despedeçadas. E ainda dizem que a violência é coisa da modernidade.
Outro ótimo post, prezado Dhotta!
Um abraço!

Márcia(clarinha) disse...

Passando para ver novidades mas ainda dançando um pouco com as velhas cantigas, rss

lindo dia
beijos

Jôka P. disse...

Marcos, o seu blog está abrindo normalmente daqui, com o Internet Explorer, mas sei que isso dá em alguns computadores e em outros não. Comigo foi assim, não abria nem em casa, nem no trabalho, nem na vizinha e muito menos na Lan House, mas abria em eitores da inglaterra e dos Estados Unidos.
Sobre o problema de não conseguir abrir o blog usando o Internet Explorer, de travar e dar aquela mensagem de “operação abortada” e tal fiz o seguinte: escrevi pro Grupo de ajuda do BLOGGER, e vi que alguns blogueiros tinhas a mesma queixa que eu. Recebi a seguinte resposta:
“Há um problema envolvendo, com certeza, o blogger e o internet explorer e, possivelmente, gadgets como o Google Friend Connect.
A equipe do blogger já está trabalhando para resolvê-lo, e tão logo ele seja solucionado você poderá alterar a posição do gadget sem que ele afete a visualização do internet explorer.”
O Gooogle Friend, você sabe, é aquele quadradinho reservado aos “seguidores”.
Curiosamente já uso esse gadget há uns bons meses e nunca tinha dado nenhum problema.
Fiz um teste: fui descendo o Google Friend, colocando-o em posições cada vez mais abaixo e testando, mas sem obter bons resultados. Continuava travando. Quando coloquei os “seguidores” bem lá em baixo de tudo, no rodapé do Blog, só aí finalmente consegui abrir o blog com o Internet Explorer normalmente.
Então, pra quem tiver esse mesmo problema de travar o blog com o navegador internet Explorer, a minha sugestão é de que tentem a mesma coisa que eu: coloquem os “seguidores” lá no final da página. Acho que os técnicos do Blogger vão reparar esse bug, mas por enquanto essa é a única solução. Boa sorte !

Jôka P. disse...

Conseguiu abrir o blog sem precisar deslocar seus seguidores, Marcos ?! Como consertou ?
Estou aguardando o seu próximo post. Será que vai ser sobre Os Menudos ?
;)

cristinasiqueira disse...

Oi Dhotta,

Retrô,Vintage,senhas de um tempo em alquimia de arte.
E que roda de cantigas ,agudeza de linguagem é por ai que cativas na infância buscando versos,universos,transversos.

Com carinho,

Cris

Claudinha ੴ disse...

Ah, todas, todas foram minhas cantigas também! Nota dez pra você!

ADRIANA disse...

olá, hoje pesquisando a letra de uma cantiga do meu tempo, me deparei com o seu blog e li seus comentários sobre as cantigas, e sinceramente chegou me doer a barriga de tanto rir....principalmente com a do gato. concordo com vc e acho muito cruéis essas cantigas, nunca as cantei pro meu filho, mas muitas ele aprendeu na escolinha.
olha adorei, me diverti muito lendo!!! um beijão.


ah ...detalhe faltou do marcha soldado cabeça de papel q tb vai preso no quartel - já li alguma crítica sobre ela, mas não lembro detalhes.

Inglês Rápido e Descomplicado disse...

amei teu blog!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
me identifiquei com tanta coisa, dei tanta risada..... e eu tinha medo da cuca, e já tive uma crise de pânico quando minha irmã mais velha jogou uma de pelúcia em mim.... enfim.... coisas da infância deliciosas de lembrar...

Anônimo disse...

DHOTTA Amei o catrevagem ainda não tinha passado por aqui, mas me vi diante de minha inf^ncia com as cantigas de rodas o que mais me chamou atenção e a música ?bjs

Anônimo disse...

Faltou Ciranda cirandinha...
Juro eu não sei aonde você encontra essas imagens também parece que eu estou folheando a Revista O Cruzeiro.Você é demais!

Anônimo disse...

Caro Marcos - ou Dotha, como percebi, vc aprecia mais ser chamado, amei demais o seu blog. Aliás, nem sei se ainda estou em tempo. Só agora foi que conheci. O fato é que simplesmente me identifico demais com suas postagens. Parece que você fotografou todo um passado com a mente. É claro que eu também me recordo até demais das maioria das coisas que você fala, mas tem muitas que a gente não lembra e outras que lembra sim , mas sem lembrar dos detalhes. Olha, o motivo deste comentário é apenas parabenizar você por um blog lindo demais e de serviço público, até. Quero dizer que quase despenquei da mesa de tanto rir de algumas coisas que você disse a respeito das cantigas infantis - que tanto me marcaram. Mas o principal é: PARABÉNS! e por favor, continue com este seu trabalho. É para nós daquele tempo uma satisfação que não tem preço... Obrigado - JONAS FAGIANI