Quem não se lembra desse Bebê? Ele estampou durante muitos anos páginas e páginas de revistas como sendo : “O Bebê da Johnson & Johnson”! E qual a mãe coruja que mesmo tendo “O Bebê de Rosemary” em casa, não se identificou com ele? Geeeente! Essa linda criancinha invadiu o imaginário popular de muitas mães na década de 50, 60, 70... Toda revista tinha uma propaganda com o pôster desse Bebê. E quando você abria as revistas, logo dizia: Aí que coisa mais linda esse Bebê da Johnson's !!! Era o Bebê idealizado por 09 entre 10 mães na hora de parir... Até nos consultórios pediátricos era comum encontrar um pôster desse bebezinho pendurado na parede.
O danado do Bebe era tão lindo que parecia ter sido inventado... E o bom de tudo, é que ele era de verdade sim! E era uma bebezinha. O nome dela era: Magda Solange Ferreira. Digo “era”, porque atualmente esse Bebe é uma linda senhora de 53 anos de idade. E segundo minhas pesquisas, ela ainda mora em São Paulo, cidade onde nasceu.
No início, o método “original” de escolha do Bebê Johnsons era apenas fotografar bebês nas maternidades públicas, e a seleção era feita por um júri. E foi em 1957, na Maternidade Leonor Mendes de Barros, que um dos fotógrafos contratados pela Johnson & Johnson descobriu essa linda criança, uma menina de cabelos loiros e olhos brilhantes. A foto impressionou tanto os jurados, que a menina Magda foi escolhida como o primeiro Bebê Johnson brasileiro.
Numa segunda fase e com um novo formato, a promoção Bebê Johnson’s foi relançada no Brasil. A princípio incluiu apenas o Estado de São Paulo e após um ano, participantes de todo o Brasil puderam concorrer. Os pais eram estimulados a enviar cartas com fotos dos bebês nas mais variadas poses: engatinhando, chupando o dedo do pé, sentado no troninho, fazendo caretas, deitado na grama... Enfim, fotos descoladíssimas dos filhotes lançados ao estrelato. A Johnson & Johnson recebia anualmente mais de 10.000 cartas vindas de todas as regiões do país. As inscrições podiam ser feitas durante 3 meses - de julho a setembro - e a partir daí eram selecionados 10 semi-finalistas que participavam da grande final em São Paulo. Os vencedores iam para a mídia ilustrando anúncios e protagonizando comerciais de TV. Alguns desses bebês Johnson’s conquistaram mais de 15 minutos de fama, como é o caso do ator Matheus Carrieri. A grande final do concurso era realizada durante a Semana da Criança, no Parque do Ibirapuera. O critério que determinava a escolha do “Bebê Johnson” era beleza, graça, proporção de altura e peso, saúde, simpatia e expressão. O vencedor da promoção era considerado, durante um ano, o símbolo da criança brasileira. Em apenas cinco anos de existência da promoção – entre 1965 e 1969 – o evento se tornou um dos mais importantes na história da Jonhson & Johnson. A grande vencedora do concurso no ano de 1965, foi a menina Ana Helena (foto a cima).
A geração da década de 60 se encantava com a escolha das lindas misses patrocinadas por Helena Rubinstein e pelos Maiôs Catalina. E nesse clima de culto à beleza e glamour da época empolgava-se ainda com a escolha do mais belo bebê do Brasil, que, como as misses, também era coroado. Os bebês recebiam uma coroa dourada, símbolo de “Sua Majestade”. Era um concurso voltado para a classe média, as fotos costumavam ser produzidas em estúdios profissionais. O Bebê Johnson’s da foto, o sergipano Carlos Kleber Nabuco Teixeira Junior, é hoje um senhor de 40 anos. Ele foi um dos vários bebês a receber a coroa de ouro na década de 60, enquanto os demais concorrentes recebiam diplomas e medalhas. Foi assim que o concurso Bebê Johnson’s marcou toda uma geração e constituiu-se numa das ações promocionais de maior requinte de todos os tempos. Um dia o concurso acabou, mas o estigma do Bebê Johnson’s ficou na memória de gerações e gerações que não vivenciaram a promoção. Pois todos nós já ouvimos falar alguma vez em tom de elogio, deboche, ou mesmo saudade: "E num é que ele parece um bebê da Jonhson’s!"
Enfim, registrava-se tudo que o Bebê fazia ou deixava de fazer. Agora! De uma coisa fiquem certos: Pode passar o tempo que for... Mas sempre haverá uma “mamãe coruja” de plantão, disposta a “coroar” seus filhotes como “Os Bebês mais lindos do mundo”, tal qual os saudosos Bebês da Johnson & Johnson.
O danado do Bebe era tão lindo que parecia ter sido inventado... E o bom de tudo, é que ele era de verdade sim! E era uma bebezinha. O nome dela era: Magda Solange Ferreira. Digo “era”, porque atualmente esse Bebe é uma linda senhora de 53 anos de idade. E segundo minhas pesquisas, ela ainda mora em São Paulo, cidade onde nasceu.
No início, o método “original” de escolha do Bebê Johnsons era apenas fotografar bebês nas maternidades públicas, e a seleção era feita por um júri. E foi em 1957, na Maternidade Leonor Mendes de Barros, que um dos fotógrafos contratados pela Johnson & Johnson descobriu essa linda criança, uma menina de cabelos loiros e olhos brilhantes. A foto impressionou tanto os jurados, que a menina Magda foi escolhida como o primeiro Bebê Johnson brasileiro.
Numa segunda fase e com um novo formato, a promoção Bebê Johnson’s foi relançada no Brasil. A princípio incluiu apenas o Estado de São Paulo e após um ano, participantes de todo o Brasil puderam concorrer. Os pais eram estimulados a enviar cartas com fotos dos bebês nas mais variadas poses: engatinhando, chupando o dedo do pé, sentado no troninho, fazendo caretas, deitado na grama... Enfim, fotos descoladíssimas dos filhotes lançados ao estrelato. A Johnson & Johnson recebia anualmente mais de 10.000 cartas vindas de todas as regiões do país. As inscrições podiam ser feitas durante 3 meses - de julho a setembro - e a partir daí eram selecionados 10 semi-finalistas que participavam da grande final em São Paulo. Os vencedores iam para a mídia ilustrando anúncios e protagonizando comerciais de TV. Alguns desses bebês Johnson’s conquistaram mais de 15 minutos de fama, como é o caso do ator Matheus Carrieri. A grande final do concurso era realizada durante a Semana da Criança, no Parque do Ibirapuera. O critério que determinava a escolha do “Bebê Johnson” era beleza, graça, proporção de altura e peso, saúde, simpatia e expressão. O vencedor da promoção era considerado, durante um ano, o símbolo da criança brasileira. Em apenas cinco anos de existência da promoção – entre 1965 e 1969 – o evento se tornou um dos mais importantes na história da Jonhson & Johnson. A grande vencedora do concurso no ano de 1965, foi a menina Ana Helena (foto a cima).
A geração da década de 60 se encantava com a escolha das lindas misses patrocinadas por Helena Rubinstein e pelos Maiôs Catalina. E nesse clima de culto à beleza e glamour da época empolgava-se ainda com a escolha do mais belo bebê do Brasil, que, como as misses, também era coroado. Os bebês recebiam uma coroa dourada, símbolo de “Sua Majestade”. Era um concurso voltado para a classe média, as fotos costumavam ser produzidas em estúdios profissionais. O Bebê Johnson’s da foto, o sergipano Carlos Kleber Nabuco Teixeira Junior, é hoje um senhor de 40 anos. Ele foi um dos vários bebês a receber a coroa de ouro na década de 60, enquanto os demais concorrentes recebiam diplomas e medalhas. Foi assim que o concurso Bebê Johnson’s marcou toda uma geração e constituiu-se numa das ações promocionais de maior requinte de todos os tempos. Um dia o concurso acabou, mas o estigma do Bebê Johnson’s ficou na memória de gerações e gerações que não vivenciaram a promoção. Pois todos nós já ouvimos falar alguma vez em tom de elogio, deboche, ou mesmo saudade: "E num é que ele parece um bebê da Jonhson’s!"
O Bebê Johnson foi referência de criança bem-nascida e bem cuidada. A promoção estimulava a venda de fraldas, xampus, higiapele, talco, óleo, lavanda, sabonete, cotonetes, calças impermeáveis e os alfinetes Johnson’s, aquelas presilhas (broches) que eram o terror de mães e babás que com freqüência espetavam os dedos, e por vezes, não furava o umbigo da criança.
Como ação complementar a empresa distribuía cartilhas com dicas de cuidados durante a amamentação, sugestão de papinhas, formação de enxoval, decoração do quarto, etc. O folheto continha ainda um diário a ser preenchido pelas mamães com informações como peso, altura, dia do batizado, da primeira palavra, do primeiro passeio, primeiros passos, primeiro dente, primeiro aniversário, primeira travessura...
Como ação complementar a empresa distribuía cartilhas com dicas de cuidados durante a amamentação, sugestão de papinhas, formação de enxoval, decoração do quarto, etc. O folheto continha ainda um diário a ser preenchido pelas mamães com informações como peso, altura, dia do batizado, da primeira palavra, do primeiro passeio, primeiros passos, primeiro dente, primeiro aniversário, primeira travessura...
23 comentários:
Marcos,
então o Matheus Carrieri foi um Bebê Johnson, é !!! Que surpresa, até lembro do cara ainda menino, atuando em novelas. Tenho alguns filmes dele, de "entretenimento adulto", atuando com lindas estrelas XXX-Rated como Marcia Imperator, Monica Mattos e a calipígia Rita Cadillac (um tanto inibida).
Ah, há muuuuito tempo não sou mais um bebê, mas confesso que só uso Shampoo Johnson - para cabelos louros.
;)
hehehe! Esse Jôka é D+!
Oi Marcos!
Desculpe só te responder agora, mas oscaras do blogger tão boicotando meus arquivos, mas Sr. Oshiro, meu maridão, os colocou de volta. Você não está conseguindo vê-los???
Um beijãoooo
Simplesmente genial, adorei relembrar.
Realmente todo nenê engraçadinho os mais velhos diziam parecer um bebê Johnson,pobres criancinhas, levavam nas costas o peso de jamais crescer, rotulados de BJ para sempre, rss
Você faz um belo trabalho de pesquisa envolvido num ótimo texto, saio daqui sorrindo com as lembranças, valeu!!
lindos dias
beijos
Marcos, seus tópicos me fazem lembrar de tantas épocas da minha vida :)) Beijos da Ursa
Oi Marcos,
Que manhã linda.Sábado.Aqui onde moro,hoje,o céu de outono e a música na Praça da Matriz chegaram lindamente com estas postagens dos bebes fofinhos.Seu trabalho é admirável porque até para recordar há de se ter bom gosto.-E o João Bobo então,vale sim uma reedição.De tão bobo,tão bobo ele se fez um querido.Adoro as horrorosas bonecas dorminhocas de astracan para guardar as camisolinhas e a insistência do João Bobo.Kitch é bom,retrô,vintage.
Beijos carinhosos,
Cris
Ps--ontem postei até de madrugada passe pelos blogs.No livrosagradodasacerdotisa tem uma atenção para voce.
Dhotta!!!Vc com esses olhos,deve ter sido um bb desses,com certeza!!!Vou perguntar a sua mãe!
E o joão bobo,parece que estou ouvindo as risadas de Freddy,meu irmão.Ele tem até foto com um!
Adorei sua visita e comentário.Adoro o Chico...Ele é sem par(ou parea...KKk)
Você é um MIMO!Beijo grande!!!!
Eu adoro os produtos da Johnson, uso todos!
Estou antenada neste blog!
Bjs
Nossa! essa embalagem marcou demais viu? tem coisas que literalmente ficam ilustradas na memória da gente eternamente... Viva a Dona bebê Magda Solange!
Abração
Ps: quanto ao layout do blog mudei novamente hahahaha aquele jeans me cansou... informação visual demais!
Continua fazendo o seu tour du monde, rapá ?
Ou é o clássico "circuito Elizabeth Arden" (Paris-Roma-New York) ?
A Magda era realmente um bebê lindíssimo!!!
Quanto a Matheus Carrieri, quem diria que um bebê tão angelical iria na idade adulta atuar em filmes nada ortodoxos! Será que ele já atuou ao lado da estrela Leila Lopes também? (Risos).
Ah, pode deixar, serão dados os devidos créditos.. eu tinha imagens bem semelhantes que um professor de marketing me enviou, então achei que fossem públicas.. mas de fato não era idêntica e não tinha uma montagem dessa forma..
valeu pelo aviso!
abraço
oi pessoal! alguem poderia me ajudar? estou procurando por uma foto de um dos primeiros bebes johnson e johnson...imagino que seja do fim da decada de 60..se alguem tiver alguma informacao,por favor me ajude!!! desde ja,muito obrigado
Fui o 2º lugar no ano de 1967 - nasci em 27 de novembro de 1966... 2º é sempre 2º... kkk mas tenho fotos com os produtos, e um certificado da johnson - Bjs
Mônica Serra de Araujo Cunha
Jamais imaginei encontrar algo assim,foi muito bom,adoreiiiii!
Eu fiz uma propaganda das fraldas Johnson não lembro se foi em 86 ou 87, mas depois da comercial me mudei e minha mãe acabou perdendo a recordação do comercial, será que consigo recuperar alguma coisa,sonho em ver essa filmagem, meu nome é Juliana Pozzo, hoje tenho 27 anos.
Conheci o ganhador do concurso de 1972 na Tijuca... a estória é bem interessante, será que existe algum interesse em recuperar registros desse episódio? Caso positivo, posso coloca-los em contato com o protagonista da estória, no caso, o ganhador do concurso...
OLa , poderia me ajudar?
Estou procurando a propaganda to talco de 1946, será que consigo achar, conforme minha Vó, ela me mostrou a foto do meu pai com 11 meses e um diploma da Johnson, como bebe do ano.
Abs
Eu tenho a caixa da 1ª foto :)
E....anos mais tarde....em 92...meu filho fez comercial da Johnson & Johnson!!!
Tenho até hj a caixinha com a 1ª foto desse post :)
E....em 1992...meu filho fez o comercial da Johnson & Johnson!
Ganhador do bebê jhonson de 1966, Marcos Alexandre Elias Moreira, do Rio De Janeiro, nascido na Carmela Dutra dia 06 De Dezenbro de 1965.
Minha Mãe fala que ganhei premio de BEBE JOHNSON - só que não temos nada para guardar
Nasci em 11-10-1954 e meu nome Adib Ayub Filho ( pai Adib Ayub e Apparecida Catini Ayub )
Se alguém tiver algo, favor me enviar ayub@ayub.com.br
Obrigado e Deus os abençoe
Olá. Como proceder para encontrar os bebes johnsons do Amazonas 1969; 70 e 71?
Daniel Costa
Manaus
Olá. Como proceder para encontrar os bebes johnsons do Amazonas 1969; 70 e 71?
Daniel Costa
Manaus
Postar um comentário