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sábado, 8 de maio de 2010

O DIA DAS MÃES E AS FESTINHAS NA ESCOLA.

Quando ia se aproximando o mês de maio nas escolas - ou melhor - nos “Grupos Escolares” da década de 70, era sinal de que as “festinhas” em homenagem ao “Dia das mães” teriam que acontecer. Daí as professoras entravam em alvoroço total. O clima na escola era de festa, preparação e ensaios. A meninada se ouriçava... E o rebuliço era geral! Haja cartolinas coloridas para fazer os painéis e os cartazes; papel crepom na cor vermelho/carmim/paixão para fazer os coraçõezinhos, os frufrus e as coisas e tal; hidrocores; pincéis pilot; tintas; tesouras; colas e recortes de revistas. E sem falar nas lembrancinhas artesanais que eram feitas pelos próprios alunos: Flores de papel recortadas e pintadas com tinta guache, caixinhas trabalhadas, potinhos de barro pintados à mão, crucifixos e cinzeiros confeccionados com palitos de fósforos e/ou de picolés... E os brindes sorteados? Todos! Eram apetrechos para co-zi-nha: Panos de prato com estampas de flores, verduras, frutas e/ou com os dias da semana pintados com tintas acrilex para tecidos (rs!). E mais, colher de pau, conjuntinho para temperos, potinhos e produtos de plástico da marca "Flexa Carioca" (produtos da tapawere?! Nem pensar meu bem... Caríssimos!). Quando muito, sorteava-se uma caixa com cinco sabonetes Lux ou um "kit completo" Alma de Flores (sabonete, desodorante e talco). Não era o máximo tudo isso?
Geeeente! E no dia dos ensaios para a apresentação? Um inferno! Era tanta da criança amontoada num só lugar; atropelando-se umas com as outras que dava a impressão de ser uma pequena revolução infantil. Sério! Um motim de crianças desesperadas. Rebentos do antigo primário... Sabe como é, né? A maioria desorientada por vida e à mercê das expectativas “artístico/dramáticas” impostas e/ou sugeridas pelas tias professoras. Oh Deus! Coitadas dessas mestras do saber. Verdadeiras heroínas da boa vontade que davam o sangue para que tudo saísse a contento. Semanas de ensaio e muito “aperreio”... Ensaiavam exaustivamente as falas, os gestos e os passinhos. Treinavam as crianças num dia e quando chegava no outro... Santa paciência! Parecia que nada tinha sido ensaiado. Tudo e-s-q-u-e-c-i-d-o! As crianças de repente - do nada - ficavam mudas, duras e empancadas sem querer mais sair do lugar. E a letra da música que foi ensaiada durante horas a fio? Nossa! Criança nenhuma lembrava mais... E quando lembrava, cantava de trás pra frente. Tinha os meninos “vexados” que se adiantavam e misturavam os passos. Meninas amostradas roubando a fala das outras... E a partir daí vinham os choros, as manhas, os gritos, puxões de cabelo, confusões, brigas... Enfim, um delicioso “purgatório escolar” para nossas professoras.
Finalmente era chegado “O Grande Dia”... Ensaiadas, adestradas, domesticadas ou não, as crianças teriam que se apresentar de qualquer jeito. Nada tiraria o brilho da festa do “DIA DAS MÃES”. E tudo sempre ficava organizado no final. O pátio interno da escola ficava repleto de cartazes produzidos pelos alunos. Cada um com uma frase diferente enfatizando os atributos maternos. Na maioria deles reforçava-se a ideia de que a mãe seria para sempre “UMA ETERNA RAINHA DO LAR”.

Aqui pra nós, uma visão extremamente machista que limitava as mulheres apenas à condição de casa/sala/quarto e cozinha... Mas isto é uma outra estória. Estórias do século passado. Rs!
Bom, as mães dos alunos já chegavam emocionadas na festa, como também, “preparadíssimas” para chorar horrores. Não era novidade alguma para elas que a "emoção" iria tomar conta de tudo e reinar absoluta. Já sabiam! E para tanto, traziam consigo lencinhos dentro da bolsa. E enquanto a festa não começava, elas permaneciam sentadas escutando pelo sistema de som (a cada cinco minutos) a quarta música do lado B do “Long Play” de Agnaldo Timóteo, intitulada: “Mamãe estou tão Feliz”, de autoria do próprio. Eis a letra:

"Mamãe estou tão feliz./ Por que voltei pra você./Alguma coisa me diz./ Que hoje eu volto a viver./Penso feliz ao seu lado./Viver distante por que./Mamãe só pra você eu cantarei Agora./ Mamãe a solidão foi para sempre embora./Essas palavras de amor que./ Digo nesta canção./Creia mãezinha querida. /Nascem no meu coração./Mamãe a chama viva que me aquece é você./Toda minha vida./Eu só desejo ao seu lado viver./Sinto tremer sua mão./E a voz cansada falhar./Ao me fazer um carinho mamãe./Numa canção de ninar./ Sua cabeça esta branca./ Mais há luz em seu olhar./Mamãe só pra você eu cantarei. Agora./Mamãe a solidão foi para sempre embora./Essas palavras de amor que digo nesta canção./Creia mãezinha querida. /Nascem no meu coração./Mamãe a chama viva que me aquece é você./Toda minha vida./ Eu só desejo ao seu lado viver."
Sentiram o clima do local né? Impossível descartar a possibilidade de não chorar. Mas a festa só começava depois do discurso da diretora, da vice, da supervisora... E se deixassem, até a tia da cantina queria discursar também. Afinal de contas, era o dia delas. Dia de todas as mães do mundo. Depois dos discursos e antes das apresentações principais, eram eleitas as cinco melhores redações da escola. O tema da redação? Ora! Nem preciso dizer (rs!). Então, cada aluno ia lá à frente, lia nervosamente sua produção e depois corria para abraçar emocionado/a sua mamãe. Confesso: Por “duas” vezes estive neste lugar. Eu era metido mesmo! Fazer o que?
Mas a festa só estava começando. Logo após as redações premiadas, era a vez do coral formado por meninos e meninas da terceira série. Com direito a “passinhos” e gestos afetuosos. O “show” era o seguinte: Todos os alunos entravam com as mãos para trás (escondendo uma flor). Depois se posicionavam de frente para a plateia e começavam a cantar a música “Flor Mamãe”. E exatamente na hora em que se falasse a palavra “flor”, dar-se-ia um passinho para frente e - num gesto de mão “inesperado” (rs!) - seriam ofertadas as flores para as mães... E de forma alternada, entre um passinho e outro, a meninada ia se esgoelando a cantar:

“Andei por todos os jardins,/ procurando uma flor pra te ofertar. /Em lugar algum eu encontrei, /a flor perfeita pra te dar./ Ninguém sabia onde estava,/ esta flor, mimosa perfeição... /Ela se chama flor mamãe, /E que só nasce no jardim do coração. /Ennfeitaaaaaaaaaa nossos sonhos,/ peerfumaaaaaaaaaa nossa ilusão...”
Ao terminar a música, era mãe chorando pra tudo quanto era lado. E um verdadeiro festival de funga-funga tomava conta do recinto. E mais, tinha diretora que era perversa. Apelava mesmo! Massacrava as pobres mães. Normalmente colocava o aluno mais “entoadinho” da escola para cantar adivinhem o que? A música “Coração de Luto” de Teixeirinha. Pode? Essa era pra matar mesmo! E pra quem não se lembra dele, Teixeirinha era um cantor gaúcho que teve a mãe queimada no fogo. O cúmulo do sofrimento... A música era uma tristeza só, ei-la :

"O maior golpe do mundo/Que eu tive na minha vida/Foi quando com nove anos/Perdi minha mãe querida/Morreu queimada no fogo/Morte triste dolorida/Que fez a minha mãezinha/Dar o adeus da despedida/Vinha vindo da escola/Quando de longe avistei/O rancho que nós morava/Cheio de gente encontrei/Antes que alguém me dissesse/Eu logo imaginei/Que o caso era de morte/Da mãezinha que eu amei/Seguiu num carro de boi/Aquele preto caixão/Ao lado eu ia chorando/A triste separação/Ao chegar no campo santo/Foi maior a exclamação/Taparam com terra fria/Minha mãe do coração/Dali eu sai chorando/Por mãos de estranhos levado/Mas não levou nem dois meses/No mundo fui atirado/Com a morte da minha mãe/Fiquei desorientado/Com nove anos apenas/Por este mundo jogado/Passei fome passei frio/Por este mundo perdido/Quando mamãe era viva/Me disse filho querido/Pra não roubar, não matar/Não ferir, sem ser ferido/Descanse em paz minha mãe/Eu cumprirei seu pedido/O que me resta na mente/Minha mãezinha é teu vulto/Receba uma oração/Desse filho que é teu vulto/Que dentro do peito traz/O seu sentimento oculto/Desde nove anos tenho/O meu coração de luto.”
Depois de mais essa tortura... Um mar de lágrimas inundava o pátio interno do Grupo Escolar. “Tsunamisava” tuuuudo! Tinham mães que passavam mal de verdade. E que de tão nervosas e descontroladas, iam pra garapa (água com açúcar) ou para o k-suco mais doce que tivesse no momento (o mesmo que seria servido na hora do lanche junto com o bolo). Eu próprio já presenciei mães estéricas, urrando, chorando alto e sem controle algum... Vexame total! Mães que acabavam assustando as crianças de tão exageradas que eram. A emoção que tomava conta do momento era tanta, que se “COSTINHA” estivesse por lá e recitasse: “batatinha quando nasce, se esparrama pelo chão...” Elas iriam chorar e se emocionar do mesmo jeito... Ah! Essas nossas mães tão amadas e tão exageradas (rs!).
Havia dois momentos que jamais podiam faltar numa festa em homenagem ao “Dia das Mães”. Eram os momentos mais esperados durante as apresentações. Um, era o “DRAMINHA” meloso e triste que era encenado ali mesmo. Na maioria das vezes contava a história de duas meninas. Uma era “póbi, póbi, póbi de marré, marré, marre...” E sequer tinha uma “calunga” de plástico para brincar. No entanto, possuía uma mãe “viva” em casa. A outra menina era “rica, rica, rica de marré decê...” Tinha a coleção completa das bonecas Susi, mas a mãe tinha morrido. Lembro que era uma mistura de drama, cantiga de roda e lamentos infantis. Moral da estória: “Quem tem mãe possui o maior tesouro do mundo”. Isso é uma verdade.
O outro momento esperado pelas mães era a coreografia apresentada pelas meninas da quarta série. Elas vestiam saínhas (plissadas) azuis, combinando com os congas, também azuis. “Colant” branco e cabelos amarrados com marias-chiquinhas bem à cima da cabeça. A coreografia era simples e bem ensaiada. As mães ficavam admiradíssimas quando as filhas rodopiavam, rodopiavam e... De repente, PLAFT! Abriam uma "escaaaala" bem no meio do salão. Era de fazer inveja as "mulé" do circo... "Ohhhh!!! Tão novinhas e tão flexíveis". Eram aplaudidas de pé. E a música da coreografia - mais uma vez - era do “Rei das Mães”, Agnaldo Timóteo. E dizia assim:

“Mamãe, mamãe, mamãe /Tu és a razão dos meus dias /Tu és cheia de amor e esperança/ Mamãe, mamãe, mamãe /Eu cresci e o caminho perdi. /Volto a ti e me sinto criança /Mamãe, mamãe, mamãe /Eu te lembro de chinelo na mão /De avental todo sujo de ovo /Se eu pudesse/ Eu queria outra vez, mamãe./Começar, tudo tudo, de novo.”
Confesso que Agnaldo Timóteo - o tempo todo e todo o tempo – devia dar nos nervos de qualquer cristão. Minha mãe, que sempre trabalhou fora, não simpatizava muito com essa música e nem com a idéia de atrelar à imagem das mães a “um avental todo sujo de ovo...” Mas tinha mães que se viam tal qual a música. Sentiam-se “Rainhas do Lar” no sentido literal da palavra. Era uma questão de dom, uma dádiva de Deus ser apenas e tão somente, donas de casa... Atualmente as mães se transformaram, é verdade. Tiraram o avental e finalmente fugiram do “borralho”. E ao descobrirem o caminho da rua, passaram a enxergar que podiam ser independentes e provedoras também! Uma maravilha tudo isso, né não?
Mas meu bem... Nem tudo é passível de mudanças numa mãe. Tem uma coisa que em "mães" nunca se muda. Até mesmo o tempo reconhece sua insignificância... Falo do AMOR MATERNO! Esse é um dom de verdade, que resiste ao tempo e as mudanças. Portanto, O AMOR DE MÃE É ATEMPORAL ! Somente ele, O AMOR DE MÃE, atravessa gerações, gerações e gerações... Permanecendo i-m-u-t-á-v-e-l! E para as mães contemporâneas e antigas, jovens e senhoras, típicas e descoladas, agitadas e quietas, presentes e ausentes, intransigentes e frouxas, ciumentas, de todas as raças, cores e credos, fica a minha sincera homenagem. E que o Dia das Mães seja - SEMPRE - E que vá muito mais além do que o consumismo dessa data.
Dedico esta postagem especialmente a Minha Mãe, Minhas Irmãs, Minhas Tias e a Minha Amiga Lusa Vilar Piancó. Exemplos de mães que com certeza, foram muito mais além do que um simples avental sujo de ovo.

36 comentários:

Dona Sra. Urtigão disse...

Memórias divertidas ( ou dramáticas?) Boa homenagem...

Lusa Vilar disse...

Dhotta,

Como pode alguém, com palavras escritas, fazer uma perfeita animação dos dias das mães que vivenciamos na nossa época de criança?
Lendo tudo isso que você escreveu, eu ouvi choros, sentí perfumes, ouvi o coro infantil entoando as músicas, vi cada rosto das mães da minha terra natal, das minhas antigas professoras, diretoras...
Mas com uma leveza que só você sabe dar a momentos tão especiais!
Quando vi o título da sua postagem "Dias das Mães", confesso que tive medo de ler, porque já passava das 4 da manhã. Então pensei: Não, só vou ler depois que tiver acordado, pois sei que vou chorar e vou ficar com dor de cabeça e o meu sono vai pro beleléu. Ainda dei uma espiadinha rápida, no final da postagem, lá estava você dedicando-a à sua mãe, irmãs, tias e a mim também.
Hoje acordei, tomei meu café, peguei meu lenço, abri o computador, acessei o "Caríssimas Catrevagens" e comecei a degustar sua postagem para o dia das mães.
Meu Deus! Eu ri tanto que chorei, ainda bem que estava com o lenço.
Dhotta, você não existe, transformou o que seria uma ameaça ao infarto na comédia mais engraçada que já li... kkkkkkkk
Muito obrigada, amigo, receber esse presente juntamente com sua estimada mãe, para mim, foi um grande privilégio.
Feliz dia das Mães para todas da família!
Um grande abraço,
Lusa

angela disse...

Uma delicia de postagem. Adorei suas recordações que de alguma forma fazem parte de todos nós.
Um beijo

Marco disse...

Péraí, Marcos, deixa eu complementar uma das letras que você escreveu:
"enfeita nosso sonho/perfuma nossa ilusão/Flor divina/Que eu suponho/Faz milagre em oração/Nesse dia de carinho/Quero senti-la no peito/Enebriando minha alma/Flor mamãe/Amor perfeito"
Rapaz! Voc~e não sabe há quanto tempo eu não ouço esta música! E no meu tempo a gente não a ouvia do Agnaldo Timóteo, não! era um menino cantor chamado José Roberto (por onde ele anda?).
Como eu sou um tantinho mais velho que você, não passei exatamente por este ritual. Mas a gente fazia cadernos de poesias para as nossas mães e elas ficavam histéricas do mesmo jeito que no seu tempo e que hoje em dia. O curioso é que as lojas de discos, na semana do dia das mães, só tocavam "Flor Mamãe" e "Rainha do lar" (esta de Herivelto Martins). Mas o tempo todo! Bem, hoje não existe mais lojas de discos... Viraram antigas ternuras...
Muito bom seu texto, muito bom lembrar disso.
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.

Marcelo Azevedo disse...

Grande Dhotta,

Ao ler cada postagem sua, reforço cada vez mais a minha paixão pelos seus textos. É incrível como tens o dom de retratar fielmente esses momentos... Eu nem sei o que dizer! Você é um escritor de primeira linha.

Lidia Ferreira disse...

Adoro seu Blog , sempre viajo , e voltar no tempo e reviver , alem do seus texto belíssimos
bjs meu querido

Adriana Rosenthal disse...

Marcos,

Obrigada pela emoção de sentir "tantas coisas" ao longo do texto ...Juro que não consigui identificar que sentimentos me invadiram. Eu te amo por tudo isso!
Obrigado meu amigo.

Anônimo disse...

Adorei!!!
De algumas coisas eu até lembrei, hehe...
bjsssss

Lua Albus disse...

Meu Deus! eu não acredito! eu já cantei Flor Mamãe na escola! (aí por 2003) era essa mesma coisa: cantar bem ensaidinhos com as mãozinhas para trás e no fim da música (que no meu caso terminava em "alguma coisa lá, amor perfeito!", que sempre tinha o 'perfeito' gritado bem alto) descia do palco e dava a flor para a Mamãe.
Minha mãe sempre sorria e fazia cara de "Que que eu tô fazendo aqui?" enquanto eu fazia cara de "acaba logo, antes que eu infarte de timidez!". Diretoras conservadoras são assim...

Confesso que já na 5ª série, em pleno colegial, fizemos uma apresentação em que você dava uma rosa (vermelha, da melhor floricultura) para a mãe, HAJA PACIÊNCIA!

PS: Avental todo sujo de ovo... que coisa mais de mal gosto Senhor! não podia nem ser de chocolate?!

Lidia Ferreira disse...

You're simply the Best
Começou a brincadeira
Começou a enquete, avise seus amigos (as), faça uma postagem direcionada para o Blog http://simplythebest01.blogspot.com ,e peça seu voto , não deixe de participar , pois os outros concorrentes farão a mesma coisa e assim alem de divulgar seu Blog você terá oportunidade de conhecer outros ,
O Blog The Best fez um selo especial para ajuda-lo , va pegar o seu
Boa sorte !

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

Querido Dhotta [adorei seu sobrenome, se o é né? rs] me remete a coisa não publicável [pelo menos ainda ... kkkk], agradecendo e retribuindo o carinho de sua visita ao meu espaço.
Quando vislumbro estas novas possibilidades de interação blogueira na net me empolgo todo e, desta vez, minha empolgação teve resposta altamente agradável ... que viagem é navegar aqui pelas Catrevagens ...
Primeiro o lay-out, absurdamente lindo e criativo ... revivi toda a minha infância nos anos 50 [abafa] ...
Segundo o seu post sobre as Mamys ... magnífico ... surreal mesmo ... mais uma vez fiz uma viagem no tempo ... coisas que nem imaginava poder ouvir de uma pessoa tão mais jovem ... gente ... KI-SUCO, SAIA PLISSADA, OURIÇADAS, CARTOLINA, PAPEL CREPON, CARMIM, LEMBRANCINHAS DE PALITOS DE PICOLÉ, etc etc etc ... não contente com isto vc me relembra as festinhas e seus ensaios, as músicas,os cantores ... Jesus amado ... "qkieisso?" ... as poesias, as lágrimas, os dramas e por aí as coisas iam ... adorável isto ... sua capacidade narrativa é primorosa ... obrigado ... minha manhã ficou mais colorida ...
Seguindo e linkando para mais vezes retornar ...
Seu coment por lá não fugiu à sua criatividade ... adorei ...

bjux menino Dhotta

;-)

Robson Schneider disse...

Então, tentei lembrar outro dia desse sabonete e nada. Agora não esqueço mais "Alma de flores" hehehe

Abração Dhotta

Thaíse Lima disse...

Nossa que belo texto. Me divertir muito. Fico muito feliz por saber que gostou dos meus textos.
Também adorei seu blog. Parabéns pela forma que escreve.
Beijos.

Eu Meus Reflexos e Afins disse...

Vim conhecer..adorei!
Vou adrar s e for conhecer
meu canto de poesia
Bjins entre sonhos e delírios

Despudorada-Mente Eu
Hoje
na verdade
queria despir-me.(...)Reflexo d'Alma

Luna Sanchez disse...

Acho que foi lá no Paulo que te achei, não lembro, tá tarde, já...

Que delícia de post! No meu tempo ainda se cantava essa "Se eu pudesse eu queria outra vez, mamãe, começar tudo, tudo de novo..." Rs

Sempre achei apresentação um saco, inventei algumas dores de barriga para desfalcar a turma, em alguns anos, confesso.

Posso acompanhar?

Beijo.

ℓυηα

Francisco disse...

Caro Dhotta!
Retribuindo sua visita, e ja´te seguindo.
Para um cara como eu, que ama carros antigos, coleciona discos de vinyl, usa máquina de escrever, e tem uma Lambretta na garagem; chegar à um genuíno blog retrô, é uma alegria só!
Lendo seu texto, me remeti à infância, com todos os detalhes. Perfeito!
E vc tirar do baú a música do Teixeirinha, foi demais...! rsrs
Na escola batizamos tal música, de "Churrasquinho de mãe"...rs tempos em que não se sabia o que era políticamente correto...rsrs
Parabéns, e voltaremos...!

Robson Schneider disse...

Uai o email não veio não?! agora fiquei curioso! hehehe

Pode mandar pra aquele disponivel no blog.
Abração meu querido

Pena disse...

Estimado Amigo:
Um texto sensível e puro sobre o historial da sua excelente memória do Dia da Mãe. Concordo: "O Nosso Maior Tesouro".
Extraordinário. Comovente . Perfeito.
Bem-Haja, pela ternura expressa no meu cantinho.
Adorei.
É grande em sentimentos puros e eloquentes de fascinar e maravilhar.
Muito Obrigado pela sua presença que me deixou espantado e boquiaberto de felicidade.
Abraço amigo ao seu talento e amabilidade.
Com respeito e admiração.

pena

MUITO OBRIGADO, brilhante Amigo gigante de bem.
Serei mais assíduo aqui, prometo.

Pati Araújo disse...

Oi Dhotta,

O blog está LINDÍSSIMO!! Parabéns! E essa postagem, que perfeição, texto, imagens fofas, tudo muito chique, meu bem! *rs*
Para mim o dia das mães é sempre, como vc disse. Também... tenho a sorte de ter uma filha maravilhosa, assim fica mais gostoso ser mãe, não é? hehehe ;)
Essas suas postagens, que viagem. Até aqueles corações duros que acham que não tem recordação nenhuma se rendem e confessam...já participei de um dia das mães no "grupo escolar" *rs*, falando nisso também estudei em um, da 1ª a 4ª série, depois minha mãe foi professora nessa mesma escola e nesse tempo Lua ia à todas as festinhas, olhando as fotos damos muita risada, Lua miudinha perdida no meio daquele monte de crianças, era demais.
Ahhhh, até hoje mãinha tem um porta retrato que fiz com palitos de picolé, meu Deus! Dhotta vc é um perigo, desencavando essas lembranças kkkkk
O kit "alma de flores" foi demais para mim...o predileto de mãinha, até hoje usa!
Tá, essa música da mãe queimada é de derrubar qualquer um, nooossa que negócio triste, meu Deus!!
Minha mãe concordaria com a sua, nada de avental sujo de ovo...
Dhotta, caríssimo amigo, que linda homenagem às mães, eu uma jovem mãe, adorei e agradeço o cuidado e dedicação que vc dispensa ao blog, ele é um espelho da sua essência, puro carinho!
Tenha uma ótima semana, repleta de coisas boas.

Beijos! :)

Linda Simões disse...

Dhotta querido!

Cantei todas as músicas,voltei ao passado e me senti no meio da sua história...Eita,amigo, tu és arretado mesmo!

Ai como me senti feliz!Parece que estou vendo as carinhas de minhas amigas que interpretavam as peças teatrais (Milena, Voninha, Bira,Côca de Raimunda, Lígia e eu, claro!:))...era uma ansiedade só!

Muito bom,reviver tudo isso aqui!!!!!

Obrigada pela partilha.


Um grande abraço

Rosan disse...

olá;
sim mãe e´muito especial. seja ela moderna, ou dos tempos em que ela era somente rainha do lár...
hoje em sua grande parte, são rainhas, do lar, do trabalho, fora, dos filhos dos companheiro, acumula muitas funções.


beijo

Cris disse...

De volta do sítio e vindo matar a saudade dos amigos!

Voltei do sítio e voltei de novo agora há um tempo bem distante....rs

Sempre é bom lembrar, mesmo que algumas dessas recordações não façam parte do meu passado.

Já passou, mas... bela homenagem as mães!.........rs

Um beijo

Lidia Ferreira disse...

respondendo sua pergunta , e claro que vc pode votar em vc e quantas vezes quiser rsrs
bjs

Pati Araújo disse...

Oi!

Andando por aí encontrei isso, lembrei de vc.

http://vale-quanto-pesa.blogspot.com/2008/11/cadillac-sofa.html

Beijos :]

Socorro Melo disse...

Marco,

Já estava sentindo falta dos seus textos, tão bem escritos e engraçados. O Dia das Mães nas Escolas era realmente ímpar. Revivi cada momento, até parece que estudamos juntos, kkkk. Parabéns pela sua criatividade e seu carisma.

Socorro Melo

Nanael Soubaim disse...

Auríssimas catrevagens é o que escreves.

Oliver Pickwick disse...

Ei, Dhotta, prezado amigo! Este seu garimpo é inesgotável. Este post é uma enciclopédia do Dia das Mães. Parabenizo-o pela acurada pesquisa.

Um abraço!

P.S.: Lendo a frase no cabeçalho do blog, diante da situação que atravessa o Brasil, e, também, é claro, num contexto muito diferente do conteúdo do seu blog, não sei por que me lembrei do velho presidente Geisel. :)

Sandra disse...

Parabéns pelo seu blog. Lindo e maravilhoso. Vim através do blog da Lidia.
Passando para interagir neste momento de votação. Vou te esperar na curiosa e demais mais blogs.
A votação está muito legal..Um brincadeira que nos uni..um Sucesso.
Como é bom estar interagindo no blog da Lidia..E conhecer novos amigos.
Um grande abraço. Sei que sempre vens.. Mais aqui nesta roda de amigos, não tem como não nos visitar..
Carinhosamente, deixo o meu desejo de um feliz final de semana.
Até mais, amiga.
sandra

Sandra disse...

Uma bela e linda postagem. Mesmo que já pssou. Mas o dia das mães é todo os dias.
Somos muito presente na vida de nossos filhos. Não tem como esquecerem. Mae. para Mãe para lá.

Um grande abraço,
Sandra

Deixo o convite para me visitar e se tornar minha seguidora.

Lidia Ferreira disse...

You're simply the Best
Tenho o prazer de informar que você ganhou a enquete
Por favor venha pegar seu selo
Parabéns
Obrigada
http://simplythebest01.blogspot.com

Anônimo disse...

Meu Deus! que maravilha de narração, me emocionei, ri, e chorei, vigei no tempo e quase fiqui lá.....tudo perfeito, este blog é fantástico, um grande prazer ler tudo que escreves.
Parabéns!
Ana

Anônimo disse...

Nossa! acabo de ler "meu tempo de colégio"e vim te agradecer por momentos de saudosa felicidade,tudo aqui é lindo e maravilhoso....
Ana

Lidia Ferreira disse...

Meu querido , desculpa pelo erro , mas eu ja arrumei , pode ir pegar seu selo
bjs

Renato Oliveira disse...

Me chama muito atenção a forma como você apresenta cada detalhe! é interessante que estes detalhes em si fazem com que a história tenha esta dimensão tão rica que nos faz querer contá-la/ouvi-la várias vezes!

Teus posts sempre impressionam! ;D abraços

cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikaze disse...

Muda-se pouca coisa, mas o roteiro das festinhas de dia das mães nas escolas é praticamente imutável. Uma ou outra musiquinha melosa, coreografias infantis pouco inspiradas, e um "café colonial" (como se diz aqui no Sul) para as mães apreciarem com os filhinhos embaixo das asas.

Helena disse...

Amei esse blog! Que me trouxe tantas memórias boas. Recordações da minha saudosa mãe. Muito obrigada...
As imagens são de emocionar! Parabéns pelo belo trabalho