MEU VELHO COMPANHEIRO PHEBO...
Bom, agora vou me esmerar e fazer jus – àquele - que me ensaboa todos os dias. Então, dizem as boas línguas que na época em que PHEBO surgiu - década de 30 - os melhores sabonetes do mundo eram ingleses e franceses e não havia nenhuma marca genuinamente brasileira que se comparasse aos importados. Daí, dois portugueses (cabras arretados) radicalizados no Brasil, resolveram criar um sabonete brasileiro que fosse tão bom quanto os estrangeiros. Pensando nisso, desenvolveram um sabonete a base de glicerina, oval, “lindo”, transparente e escuro, feito com uma mistura que combinava óleo de pau-rosa (sem comentários, por favor!), da Amazônia, com mais 145 essências distintas, como sândalo, cravo-da-índia, além de canela de Madagascar. E para ganhar seu espaço no mercado, o sabonete PHEBO teve que se impor como um produto de qualidade excepcional e luxuosamente embalado. Como era fabricado no norte do país, ganhou também uma aura de exotismo. Minha avó (a veínha mais cheirosa do mundo!) dizia que o sabonete PHEBO era caríssimo e acabava logo (verdade, na década de 70 custava três vezes mais que os outros) porque era feito praticamente à mão, com ingredientes finérrimos e naturais. Definitivamente - meu sabonete PHEBO - continua “finérrimo” e é um verdadeiro legado dos tempos dos nossos avós, época em que o banho era um ritual sagrado. E convenhamos, tudo em Phebo ainda hoje remete ao tradicionalismo artesanal, desde a transparência da glicerina ao papel que o envolve. E outra coisa, vocês sabiam que o meu caríssimo e maravilhoso sabonete têm o nome de PHEBO por causa do Deus do sol da Mitologia grega? É verdade! Agora, Imaginem se vou deixar de me ensaboar com o Deus do Sol que irradia calor e energia, para me ensaboar com sabonete de Priprioca! Nuuuuuunca.
Um comentário:
Seja o que for, venha de onde vier, aqui em casa minha família usa o velho Phebo até hoje!
Minha filha casada detesta... Problema dela...rs Não mora com a gente mesmo...rs
Pessolamente não acostumo com outra marca.
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